[Jujutsu Kaisen] [Satoru Gojo] [+18]
Depois de anos de intercâmbios e viagens, Satoru Gojo finalmente volta a morar na mesma cidade que seu melhor amigo, Suguru Geto.
Ele só não imaginava que a filha mais velha de Geto, Laura, já estivesse adulta e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Qro manar sru oau"
Satoru encarou aquela mensagem às duas da manhã de uma sexta-feira, tentando decifrar o que Laura estava querendo dizer. Chegou à conclusão de que ela estava podre de bêbada.
Não estava afim de sair de casa. Caía uma garoa fina lá fora e a noite estava perfeita para dormir, mas Laura não parava de enviar mensagens indecifráveis em que ele tinha que se matar para ler aquelas espécies de hieróglifos imprevisíveis.
— Nossa senhora.
Ele arregalou os olhos ao receber uma foto de Laura dançando em cima de uma mesa de sinuca. Ela usava uma saia minúscula e a regata marcava os peitos dela. Havia muitas pessoas em volta.
Suspirando, ele decidiu que era hora de ir até aquele bar. Sabia que era na frente da faculdade dela.
De bermuda, camiseta e uma cara amassada, deu partida com o carro sem pensar duas vezes. A garoa ainda era perfeita para continuar dormindo, mas ele não ficaria em paz enquanto Laura não estivesse em segurança e longe de todos aqueles abutres ao redor dela, todos tentando ver a cor da calcinha dela.
— Meu Deus, eu tô muito velho. — Satoru resmungou.
Em outros tempos, ele seria um dos abutres, mas... Laura era a filha de Suguru. A princesinha do melhor amigo dele. Mesmo que ela fosse extremamente gostosa e fizesse um boquete sem igual, ainda era a princesinha do melhor amigo dele. Satoru não conseguiria dormir sabendo que ela estava naquelas festas insalubres.
Quando estacionou o carro na frente do bar, viu todas as bandeiras, fumaças coloridas e a música tão alta que doía os ouvidos. Era o lugar correto.
Entrou no bar vendo as inúmeras universitárias com roupa curta. Em outros tempos, aquele era o habitat natural dele, um paraíso particular cheio de mulheres com pouca roupa, mas agora a música incomodava. Alta demais. A quantidade de pessoas também era um incômodo. Como cabiam tantos em tão pouco espaço?
— Cadê essa garota?
Caminhou até os fundos, mas Laura parecia não estar em lugar algum.
Resmungando, decidiu ir embora. Provavelmente ela já tinha se enfiado em algum carro com algum cara para ter alguma diversão naquela noite. Entretanto, antes que ele pudesse sair do bar, um cara bêbado tropeçou e derrubou bebida na camiseta dele.
— Oh, amigo. Perdoa? — o rapaz o encarou com olhinhos de coitado e Satoru quis morrer. — Meu amigo aqui me empurrou. Ô, FUSHIGURO, OLHA O QUE VOCÊ FEZ!
Satoru não ficou para ver o resto da conversa. Voltou para o fundo do bar e se enfiou num banheiro. Limpou o que podia e acabou tendo uma surpresa na hora de sair.
Laura estava sentada no fundo do banheiro, escondida atrás da última pia. Louise na frente dela enquanto tentava consolá-la, mas a garota parecia desolada. Completamente acabada de tanto chorar.
