Capítulo 1

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Costumávamos ser próximos,
mas as pessoas podem passar
De pessoas que você conhece
a pessoas que você não reconhece mais
E o que mais dói é que as pessoas podem passar
De pessoas que você conhece
a pessoas que você não reconhece mais
People you know - Selena Gomez

Costumávamos ser próximos, mas as pessoas podem passarDe pessoas que você conhece a pessoas que você não reconhece maisE o que mais dói é que as pessoas podem passarDe pessoas que você conhece a pessoas que você não reconhece maisPeople you know -...

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SAMANTHA WILSON

LOS ANGELES, CA
WESTWOOD VILLAGE, CASA
02:40 PM
03.09.2010

Treze anos antes...

              Os gregos antigos acreditavam que os humanos já tiveram quatro braços... quatro pernas e... uma única cabeça com duas faces.

                 Éramos felizes.

                 Completos.

                 Tão completos que os deuses, temendo que com isso não fossemos adora-lós, nos dividiram ao meio, deixando nossas metades vagando pela terra em sofrimento.

                 Para sempre desejando... desejando... desejando. A outra metade da alma.

                Dizem que quando uma metade encontra a outra, há um entendimento implícito. Uma unidade. E elas nunca conheceram alegria maior... do que essa.

                Ao menos, foi isso que o vovô me disse... e eu confesso que eu não entendia muito bem.

               Para mim, as breves e bonitas palavras não passavam de um conto que vovô sempre recitava para mim na hora de dormir e para ser sincera, achei que nunca entenderia de fato, o que aquelas palavras queriam dizer.

               Porque, fala sério quem poderia ter quatro braços, quatro pernas e uma cabeça com duas caras? Quer dizer, isso nem fazia sentido!

               Vovô costumava me dizer que isso era para... qual era mesmo a palavra que ele usava? Ah sim, era para "simbolizar"duas almas gêmeas que foram separadas pelos deuses que estavam destinadas a se encontrar um dia, mas, é claro que eu sempre achei isso uma história maluca demais para ser real.

                 Até o dia em que eu o vi.

— Que cheiro bom! — o garoto havia comentado seguido pela voz do meu irmão mais velho.

O dia estava ensolarado e eu fazia biscoitos com gotas de chocolate na cozinha enquanto o vovô cantava uma música seguida da linda melodia que ressoava do piano antigo. A vida era perfeita e alegre, assim como havia sido no dia anterior.

𝑪𝒐𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓, 𝑺𝒂𝒎Onde histórias criam vida. Descubra agora