Lisa emerge como a vilã decidida a eliminar todos que causaram mal a Jennie. A reviravolta ocorre quando Jennie, inconsciente da existência obscura de Lisa, descobre ser alvo de uma stalker obcecada. O jogo de gato e rato se intensifica, revelando s...
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Eu nem acredito que estou me formando, finalmente sairei dessa escola. Pena que Lisa não está aqui comigo.
— Nini, está nervosa? — assenti. — Eu também. Vamos nos formar, porra — ela saltitou de felicidade.
— E aí, meninas — Rosé cumprimentou-nos. — Tá triste, Jennie? Seu semblante tá bem depressivo hoje.
— Eu tô com saudades da Lisa, queria vê-la, mas seu eu for visitá-la, eu vou chorar litros e litros.
— Quantos anos de cadeia ela pegou, inclusive? — Jisoo perguntou, ignorando o que eu tinha falado.
— Perpétua. É prisão perpétua.
— O quê? — perguntei.
— NÃO CHORA, JENNIE, VAI BORRAR SUA MAQUIAGEM — Jisoo gritou, atraindo a atenção de todos.
— Amor, fica quietinha. A Jennie não é nem burra de chorar. Pagou caro nessa maquiagem aí — assenti enquanto olhava a Jisoo corar.
— Pessoal — o diretor veio até nós —, daqui a pouco iniciaremos, ok? Terminem rápido.
***
A grande hora chegou e eu estou aqui, tremendo a perna e esperando até chamarem o meu nome.
— Jennie Ruby Jane Kim — gritos e assobios foram escutados, pois tinha bastante alunos ali que eram meus colegas ou só gostavam de mim porque eu era a capitã.
Subi no palco, sorrindo abertamente, orgulhosa de mim mesma. Peguei o bastão e fiquei no meio do palco para tirar as fotos que eu precisava.
Olhei toda a plateia e vi os familiares da Jisoo e da Rosé, mas não vi os meus... Não tinha ninguém ali além das minhas amigas, para ver o quanto eu fui forte, o quanto eu fui guerreira e não desisti no meio caminho. Vendo o quanto eu sofri até chegar aqui.
Eu vi alguns familiares do Kai, que provavelmente vieram me ver, tive um déjà-vu horrível, lembrando de tudo o que eu passei com ele.
Eu estava tirando fotos automaticamente, sem consciência nenhuma sobre o meu corpo.
— Uma salva de palmas para a Jennie, por favor — desci do palco, escutando o barulho das pessoas.
— Viu alguém diferente lá na plateia? — Rosé perguntou.
— Sim — ela sorriu. — A família do Kai — seu brilho sumiu. — Parece até que não sabem as merdas que aquele filho da puta fez.
— Não viu ninguém a mais, não?
— Não. Não vi ninguém. Por quê? Era pra ter alguém?
