Lisa emerge como a vilã decidida a eliminar todos que causaram mal a Jennie. A reviravolta ocorre quando Jennie, inconsciente da existência obscura de Lisa, descobre ser alvo de uma stalker obcecada. O jogo de gato e rato se intensifica, revelando s...
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Já faz um bom tempo desde que Jennie e eu começamos a nos falar, e depois daquele dia, a minha vida mudou para sempre. O que antes era cinza e branco, agora virou um colorido lindo. A minha casa transmitia tristeza, agora não, ela não transmite mais sentimentos ruins, os quais eu costumava sentir bastante.
— Sua casa está do jeito que você deixou, mas eu mudei algumas coisas, espero que não se importe — ela disse, enquanto abria a minha porta.
Assim que adentrei o local, percebi que tinha algumas coisas coloridas, como por exemplo: um vaso de flor encima da mesa de jantar, algumas plantas de chão, decorações pequenas em cores mais vivas.
— Não mudou quase nada — disse, enquanto andava até a sala de estar.
— Não está brava?
— Não. Agora que você mora aqui, a casa tem que ter um ar mais Jennie Kim, entendeu.?
— Eu moro? — ela me seguiu até a sala.
— Se você quiser, pode até dormir na minha cama, agarradinha comigo — me joguei no sofá e abri meus braços, apoiando-os encima do mesmo.
— Dormir, né? — ela perguntou com um sorriso malicioso, sentando no meu colo e colocando as mãos nos meus ombros.
Ergui minha cabeça, encarando seu semblante pervertido, vendo-a morder aqueles lindos lábios, me deixando com mais desejo de provar do seu gosto. Quando percebi, suas mãos deslizaram lentamente dos meus ombros até os meus peitos, cobertos por uma camiseta branca e uma jaqueta jeans clara.
— Eu disse dormir, não transar. Você tem uma mente muito poluída, sabia?
— Cala a boca.
— Vem calar — falei, sínicamente enquanto mantinha um sorriso malicioso nos lábios, vendo-a morder seu lábio inferior, enquanto mostrava seus dentes e curvava os cantos da sua boca em um pequeno sorriso.
A morena jogou seu cabelo todo para o lado, impedindo a luz da janela de atingir os meus olhos, logo aproximando seu rosto lentamente do meu, intercalando o olhar dos meus olhos para a minha boca. Ela segurou firmemente na minha jaqueta, me puxando mais para perto. Minhas mãos foram parar em seu quadril, logo descendo para suas nádegas e apertando o local com força.
— Tá afim de fazer uma mini Lalisa? — ela cochichou perto do meu ouvido.
— O quê?
— Eu quero engravidar de você.
Afastei ela, recebendo seu olhar confuso, porém o meu estava mais. Encarei sua face tranquila, como se não estivesse dito nada demais.
— Jennie, um filho não é uma roupa que quando enjoa você vai e joga fora. Um filho é uma responsabilidade, e você não tem noção do trabalho que dá ter que acordar todos os dias de madrugada pra fazer a criança voltar a dormir.
