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É como se vivêssemos na nossa "adolescência".
Estamos tão empolgados com tudo.
Luan: Bom dia. - sussurrou.
Helena: Bom dia, meu amor. - selinho.
Luan: Nosso último dia grudado assim, o dia todo.
Helena: Falou com o seu pai?
Luan: Sim, ontem ele veio perguntar com o que eu gastei tanto.
Helena: Meu deus Luan, que vergonha. Ele deve estar me achando uma interesseira.
Luan: Para de pensar assim. Todo mundo te conhece, ninguém pensa isso de você. Ele só veio perguntar se havia acontecido algo, apenas. Até falou que iria ser presente dele, que ele que iria pagar isso.
Helena: Meu deus, que vergonha. - coloquei o travesseiro no meu rosto. - E sabe o que é o pior?
Luan: O que?
Helena: Não tem nem ocasião para usar, sem ter o perigo de ser assaltada sei lá...
Luan: Isso é o de menos. - riu.
[...]
— Alguns dias depois.
A semana começou, com ela Luan também voltou a trabalhar na empresa do pai. Então a gente se falava mais por telefone, ontem quinta que ele veio do trabalho direto para cá, e dormiu comigo.
Hoje de manhã, teve que ir para o seu trabalho e eu para o meu.
18h.
Cheguei em casa, hoje estou sentindo o meu corpo mole.
E medi a febre, estava alta.
Tomei um banho, tomei o remédio e me deitei.
Logo meu celular toca.
📲Ligação.
Helena: Oi meu amor.
Luan: Oi amor, já está em casa?
Helena: Sim, sai mais cedo não estou me sentindo muito bem.
Luan: O que você tem?
Helena: Medi a febre, e está alta. Estou com o corpo ruim só. Mas já tomei um banho, e o remédio acabei de deitar.
Luan: Então vou desligar para você dormir, saindo daqui vou ai te ver.
Helena: Ta bom, vou te esperar. Beijo.
Luan: Beijo, te amo.
Helena: Te amo.
📲Ligação.

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Helena: Ta bom, vou te esperar. Beijo.
Luan: Beijo, te amo.
Helena: Te amo.
📲Ligação.
Coloquei o celular embaixo do travesseiro, assim quando tocar sinto.
Adormeci.
[...]
Acordei, e olhei a hora.
00h10.
Peguei o celular, e nenhuma mensagem do Luan.
Levantei, me sentindo febril ainda, fui até a cozinha e enchi minha garrafinha de água.
Luan estava ali, e falava no celular.
Sorri e corri o abraçando.
Luan: Logo você tá bem. - desligou.
Helena: Quem era?
Luan: É... a Bia. Ela estava desabafando. - suspirou.
Helena: Sobre?
Luan: A situação dela, que se sente sozinha. Enfim.
Helena: Ela não tem nenhuma amiga aqui em São Paulo? Deve ser horrível, passar por tudo isso sem ter alguém próximo.
Luan: Não tem, as únicas que ela tinha se afastaram na época que namorávamos.
Helena: E teve algum motivo?
Luan: Ela é uma pessoa complicada.
Helena: Então, a culpa é dela mesmo de não ter alguém por perto. E você vai ficar ai nas madrugadas consolando ela?
Luan: Não é isso. - sentou de frente para mim. - Eu estava dormindo lá com você, quando meu celular tocou, vi que era ela já pensei o pior então atendi. - suspirou. - Achei que ela estava passando mal, sei lá.
Fui pegar a minha água, enchi a garrafa e voltei para o meu quarto.
Logo me deitei, e ele veio atrás.
Luan: Ei, não fica chateada não.
Helena: Eu tento, juro para você. Mas não consigo evitar isso.
Luan: Vem aqui. - me puxou para deitar, em seu peito. - Está vendo o quanto ele está acelerado? - concordei. - Só porque você está assim, pertinho.
Sorri.
Helena: Você consegue me dobrar muito fácil. - ri.
Luan: Te amo, tá? - me beijou. - Ainda está quentinha, será que não é melhor ir ao médico?
Helena: Não, eu estou bem só preciso de carinho.
Luan: É para já.

Uma ex 👠Onde histórias criam vida. Descubra agora