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Vinicius: Que demora é essa?
Helena: Eu estava no banho.
Vinicius: Vem logo, a comida chegou.
Saímos do quarto, e fomos a cozinha arrumei meu prato e sentamos no sofá, ali não tinha mesa.
Vinicius: Vou providenciar uma mesa para a gente. Para comermos sentadinho na mesa. - sorriu.
Helena: Por que você está fazendo isso?
Vinicius: O que?
Helena: Você está me obrigando a ficar aqui.
Vinicius: Helena não vem com mimimi agora, você sabe porque está aqui não quero tocar nesse assunto de novo. Chega.
Continuou a comer.
Comi uma colherada, senti um enjoo enorme corri para o banheiro.
Entrei e tranquei a porta.
Vinicius: O que foi? - bateu na porta. - Helena?
Quando passou, lavei a boca e sai dali.
Vinicius: O que é isso?
Helena: Acho que a comida não me fez bem. Alguma coisa que colocaram estragado, ou tempero.
Vinicius: Então não come. - pegou o meu prato e levou para o lixo, se sentou a mesa e voltou a comer. - Você tem muitas frescurinhas. Estou comendo de boa, não tem nada estragado.
Me sentei no sofá, e senti uma vontade enorme de chorar.
Helena: Eu vou para o quarto.
Me levantei.
Vinicius: Eu não quero mais aquela porta trancada. - gritou.
Fui para o quarto, e deitei na cama soltando tudo aquilo que eu segurava.
Helena: Cadê você meu amor?
— Luan Narrando
Chegamos em Itu, já andamos tanto e nada.
Luan: Não consigo pensar em nada mais.
Isadora: Eu vou dar mais uma volta. - ia levantando.
Marcos: Isa, você precisa comer, beber água, descansar. Se não, não vai ter força para encontrar a Lena.
Luan: Meu pai tem razão, Isa.
Isadora: Eu não consigo comer. - sentou no sofá.
Marcos: Olha eles estão investigando, eles tem os meios deles. Logo encontraremos a Lena.
Ele saiu.
Vi que ela começou a chorar, em silêncio.
Levantei e fui abraça-lá.

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Ele saiu.
Vi que ela começou a chorar, em silêncio.
Levantei e fui abraça-lá.
Luan: A gente vai achar ela.
Isadora: Tenho medo, do que ele possa fazer com ela.
Luan: Ele é tão perigoso assim? Onde conheceram ele?
Isadora: Em um bar, sempre foi muito romântico com ela. - suspirou. - Não é que ele é perigoso, é como se ele tivesse duas personalidade. Do nada da uma louca nele, e ele se transforma em outra pessoa, bem violento.
Suspirei.
Do nada senti, um aperto no coração.
Luan: Ai.
Isadora: O que foi?
Luan: Nada, só um aperto no coração. - levantei. - Vou lá para fora.
Levantei, e sai dali me sentei no banco que havia embaixo das árvores.
[...]
— Alguns dias depois.
Continuamos em Itu, a procura da Lena.
E nada, nenhum rastro dela ou do Vinicius. Aquele desgraçado.
— Helena Narrando
Os dias nessa casa, são muito longo.
Não tenho contato com ninguém, nem a internet.
Tem uma televisão, que pega apenas o jornal local.
Eu tenho passado mal, e já passou pela minha cabeça eu estar grávida.
Imagina, o Vinicius suspeitar disso?
Preferi guardar para mim isso.
Ele já me deu alguns tapas, nesses dias.
Tem dias que chega no limite, e explodo e resulta nisso: tapas e xingamentos.
Estava deitada no sofá, no jornal local.
Um repórter estava ao vivo em um mercado, e pude ver atrás o Luan, a Isa e o seu Marcos junto com uns homens.
Helena: Meu amor. - sussurrei. - Eu estou aqui.
Tentei não esboçar nenhuma reação, para que não chamasse atenção do Vinicius.
Ele mexia no celular, do meu lado.
Celular esse, que nunca consigo achar quando ele dorme.
Teve uma noite, que fiquei em claro procurando por ele e nunca consigo achar.
Levantei e fui até a cozinha.
Tinha uma vaso ali.
Não pensei duas vezes, peguei o vaso e bati na cabeça dele.

Uma ex 👠Onde histórias criam vida. Descubra agora