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Luan: Ainda está quentinha, será que não é melhor ir ao médico?
Helena: Não, eu estou bem só preciso de carinho.
Luan: É para já.
[...]
— Sábado, 09h.
Acordei e continuei deitada, mexendo no celular.
Quando começou a aparecer alguns vídeos de viagens.
Luan: O que tá vendo?
Helena: Que tal organizarmos uma viagem?
Luan: Na hora. - sorriu animado.
Helena: Olha que lugar lindo. - mostrei um dos vídeos.
Luan: Eu topo.
Helena: Você topa tudo né?
Luan: Com essa mulher eu vou até pra guerra. - cantarolou.
[...]
— Algum tempo depois.
Eu e Luan temos brigado muito.
A Beatriz liga para ele a todo instante. Ele organizou todo um jantar para a gente, tudo lindo e ele ficou o jantar inteiro em ligação com ela.
Momentos que ele vem aqui para casa ficar comigo, é falando com ela.
Ele fala que não tem como ignora-lá, então ele deixa ela falar.
A Isadora veio ficar comigo, ontem. Acordei ainda com dor de cabeça, não fui trabalhar fiquei em casa.
Essa dor é frequente desde ontem de manhã dói.
Isadora: Lena, você tem que ir ao médico.
Helena: Não é nada demais.
Isadora: Então porque não quer ir? Vamos tirar essa dúvida, por mim por favor.
Helena: Tudo bem, teimosa.
Isadora: Eu que sou a teimosa?
Me arrumei rapidamente, peguei meus documentos e fomos no meu carro com ela dirigindo.
Logo que chegamos fui atendida, acho que por ser tarde da noite não tinha muitas pessoas ali.
[...]
Fui examinada, e fizemos alguns exames.
Enquanto isso, o médico disse que era melhor eu ficar em observação então fui levada para um quarto.
E a Isa comigo, o tempo todo.
Helena: Agora fiquei com medo.
Isadora: Por que?
Helena: Isa, se ele pediu para eu ficar aqui em observação é porque já suspeita de alguma coisa.
Isadora: Não vamos pensar assim, na minha opinião ele pediu para ficar justamente porque não sabe ainda o que é, e como você estava indisposta eles vão te medicar e ver se você vai melhorar.
Helena: Que assim seja. - suspirei.
Logo chegou uma enfermeira, trazendo o medicamento que vou tomar na veia.

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Helena: Que assim seja. - suspirei.
Logo chegou uma enfermeira, trazendo o medicamento que vou tomar na veia.
[...]
Quase quatro da manhã.
Meu celular não parava de tocar, Luan.
Isadora: Atende esse idiota que você ama, logo. Ou eu vou atender, e xingar até a quarta geração dele. - ri.
Peguei e atendi.
📲Ligação.
Luan: Meu amor, que bom que atendeu.
Helena: O que foi?
Luan: O que foi? Estou tentando falar com você o dia todo, a noite e agora a madrugada. - suspirou. - Não me ignora, abre a porta aqui para mim.
Helena: Não estou em casa.
Luan: Está onde a essa hora? Na sua tia? Estou indo ai.
Helena: Também não, estou no hospital.
Luan: O que? Fazendo o que? Alguém passou mal?
Helena: Eu passei mal, mas como não tenho um namorado que posso contar estou aqui, com a minha prima a única que se importa comigo, e me da ouvidos. - desliguei.
📲Ligação.
Desliguei o celular.
Na mesma hora celular da Isa, tocou era ele.
Isadora: Eu vou xingar ele. - ela atendeu.
📲Ligação.
Isadora: O que o idiota número 1, quer?
Luan: Isa por favor, me fala qual hospital estão. O que ela tem?
Isadora: Pergunta para Beatriz. - desligou.
📲Ligação.
Ela olhou para mim, rindo.
Helena: Você também em.
[...]
A porta se abre, e Luan passa por ela.
Eram quase oito da manhã.
A Isa tinha ido, a lanchonete.
Helena: O que faz aqui?
Luan: Por causa da sua infantilidade, eu tive que esperar amanhecer e ir até a casa da sua tia descobrir qual hospital a senhorita estava.
Helena: Não precisava vir.
Luan: Helena, eu sei que está chateada comigo mas esse é o momento de deixar isso de lado. Só quero estar aqui com você. - beijou a minha mão.

Uma ex 👠Onde histórias criam vida. Descubra agora