Epílogo

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Cinco anos depois, ao olhar para Nic e nossos filhos, meu coração se enche de uma felicidade tão avassaladora que nem consigo acreditar que tudo isso é real. A casa é um furacão de alegria e vida, e nunca imaginei que estaríamos onde estamos agora, completos, transbordantes de amor e com uma família que parece um sonho.

Giulia, Beatrice e Isaac, nossos trigêmeos, com seus cinco anos de pura energia, preenchem cada canto com suas risadas, correndo pela casa e transformando cada dia em uma nova aventura. Giulia, sempre atenta e protetora, já tenta liderar os irmãos; Beatrice, curiosa e inventiva, parece ter herdado a inteligência e a calma da mãe; e Isaac, meu pequeno clone em versão miniatura, é uma mistura de travessura e encanto. Ver esses três juntos é um lembrete constante do amor que Nic e eu compartilhamos, e sei que ela é o maior presente que a vida já me deu.

Mas, como sempre, Nic encontrou uma maneira de surpreender. Algum tempo atrás, ela me contou, com aquele sorriso radiante, que estávamos esperando mais um bebê. Meu coração quase explodiu de alegria.

E, alguns meses depois, ao descobrir que são gêmeos, eu ri feito criança. O amor que sinto por ela só cresceu. Sei que esta gravidez é mais um desafio para Nic, especialmente porque ela teve que abrir mão de muita coisa, inclusive se afastar do hospital onde trabalha, e outras tantas responsabilidades, pois sei que carregar nossos filhos exige tanto dela, em todos os sentidos. Então, faço o que posso para mimá-la, tratá-la como a rainha que ela é, cuidando de cada mínimo detalhe para garantir que ela esteja confortável e segura.

Com nossos três filhos, tudo fica ainda mais movimentado. Ensinei-os a tratarem a mãe com carinho e respeito, e agora, quando chegam perto dela, fazem questão de lhe dar vários beijinhos de esquimó, dizendo: "Mamãe, a gente ama você!", e isso a faz gargalhar de cócegas e de pura felicidade. Eu sorrio, orgulhoso, vendo como eles já entendem a importância do amor e do cuidado, como também me deleito com o som mais maravilhoso do mundo, que é a risada dela, quando nossos pequenos agem assim.

Oito meses passam rápido, e na manhã em que a bolsa de Nic estoura, sinto aquele misto de ansiedade e emoção tomando conta de mim de novo. Maya e Fábio, meus sogros e pais dela, chegam voando para ficar com os netos, e eu saio com Nic para o hospital, as mãos dela apertando as minhas enquanto tento acalmá-la, e ela tenta me acalmar, claro, com sua paciência de sempre.

Depois do que parece uma eternidade, somos abençoados com dois bebês perfeitos: Isabele e Bernardo. Quando a médica os coloca em nossos braços, sinto uma felicidade indescritível, como se o universo todo fosse pequeno para caber a gratidão e o amor que me invadem. Giulia, Beatrice e Isaac têm irmãos agora, e Nic e eu... estamos completos.

No hospital, trocamos olhares e juras de amor enquanto admiramos nossos filhos. Abraço Nic com cuidado, acariciando seus cabelos, emocionado com o tanto que ela suportou para chegar até aqui.

— Eu te amo, Nic. Não existe nada no mundo que eu possa querer mais do que estar ao seu lado, construindo essa família que só você poderia me dar.

Ela sorri, os olhos brilhando.

— Max, eu faria tudo isso outra vez. Você, nossos filhos... são tudo pra mim. Vocês, eles, nós... são a melhor escolha que eu já fiz na vida.

Nossos pais e avós das crianças chegam logo depois, e é uma verdadeira festa. Fábio e Maya, babando pelos netos, os seguram com um cuidado ternamente exagerado, enquanto Oliver e Michele, meus pais, tiram fotos de cada detalhe. Os avós de Nic, Daniel e Sara, nem conseguem esconder a emoção, e ficam comentando sobre como as crianças se parecem comigo, ou com Nic, e eu vejo ali, diante de mim, gerações de amor reunidas.

Quando voltamos para casa, o caos doce que agora chamamos de vida se instala. É incrível ver como Giulia, Beatrice e Isaac abraçam o papel de irmãos mais velhos com entusiasmo e orgulho. Cada um faz questão de ajudar, seja trazendo um cobertor, um brinquedo, ou cantando baixinho para acalmar Isabele e Bernardo. Nos momentos em que tudo parece uma bagunça, as mamadeiras, as fraldas, os choros e as risadas, Nic e eu nos olhamos e rimos, porque sabemos que não há outro lugar onde gostaríamos de estar.

Cada "papai" que ouço de nossos filhos me faz sentir o homem mais realizado do mundo. Giulia, Beatrice e Isaac são nossos pequenos professores de felicidade, nos mostrando a cada dia que o amor só cresce, e Isabele e Bernardo completam essa nossa família de uma forma que não consigo expressar. Vejo tudo isso e percebo que, o que começou com apenas nós dois, Nic e eu, se transformou em algo tão belo, tão intenso e cheio de significado que parece uma verdadeira benção.

Quando as crianças vão dormir, Nic e eu nos sentamos lado a lado, em silêncio, segurando as mãos um do outro, sem precisar dizer nada. Ela é a mulher que fez todos os meus sonhos se realizarem, e enquanto a observo, percebo que sou o homem mais sortudo do mundo.

— Sabe, Nic, antes de você, eu achava que minha vida era completa, que eu já sabia o que era felicidade. Mas agora... vejo que eu não sabia nada sobre o que é realmente amar e ser amado.

Ela sorri, acariciando meu rosto.

— Eu também, Max. Nunca imaginei que uma vida assim fosse possível. Mas você me mostrou que podemos ser felizes, de verdade, mesmo com todas as dificuldades.

Seguramos um ao outro, e sinto que, mesmo que a vida nos traga desafios, sempre estaremos prontos para enfrentá-los juntos. Porque tudo isso, o amor, as gargalhadas, as noites sem dormir, o caos das manhãs e a doçura das noites em família, é a nossa história, e sei que não trocaria isso por nada.

O tempo passa, e mesmo com cinco filhos, cada dia com Nic é uma nova aventura. Giulia, Beatrice e Isaac continuam nos surpreendendo com suas travessuras e inteligência, enquanto Isabele e Bernardo trazem ainda mais alegria e brilho à nossa casa. Nossas famílias, nossos amigos, todos fazem parte de um lar que construímos com muito amor e dedicação.

Às vezes, depois de colocar nossos filhos para dormir, caminho pela casa em silêncio, pensando em tudo o que vivemos. E sempre acabo voltando para o quarto, onde Nic me espera, com aquele sorriso que diz que ela também se sente exatamente como eu. Ela me olha, e naquele olhar encontro tudo o que sempre desejei... uma vida plena, construída com o amor mais sincero que existe.

Fecho os olhos, agradecido por essa jornada. O que começou com dois... agora se completa com sete, e não há nada mais precioso que isso!

FIM!

❤️❤️ ❤️  

Mil beijos de amor, Sra. Kaya!

Uma Escolha para Nic [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora