Capítulo 17

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Seguro a mão de Max, e mesmo quando ele me diz que não precisa que eu passe a noite com ele, dou um sorriso insistente.

— Você realmente acha que vou te deixar sozinho depois do que aconteceu? — sussurro, e aperto os dedos dele com mais força, incapaz de deixá-lo ir.

E quando saímos do hospital continuo segurando a mão de Max, sentindo o calor e a firmeza de seus dedos entrelaçados nos meus. O táxi avança lentamente pelas ruas, as luzes da cidade passam devagar, e sinto o calor da mão dele, que não solto em nenhum instante, e eu me importo com o tempo, apenas me concentro na certeza de que ele está ao meu lado, de que posso cuidar dele esta noite. Max me lança um sorriso suave, com um brilho de gratidão em seu olhar, me observando como se tentasse captar cada detalhe do meu rosto, enquanto o silêncio entre nós diz mais do que qualquer palavra.

Chegamos ao prédio, e não solto a mão dele nem por um segundo, nem mesmo quando estamos no elevador. Ele dá uma risadinha, como se achasse graça na minha relutância em soltá-lo, mas não me afasto. Quando finalmente entramos no apartamento, faço-o sentar no sofá, meu coração acelerado e uma urgência enorme em garantir que ele está bem, numa tentativa apressada de cuidar dele.

— Você está sentindo alguma coisa? Dor? Desconforto? — pergunto, num tom talvez mais frenético do que pretendia. — Eu posso pegar água, almofadas, remédios... qualquer coisa...

Ele me encara, e antes que eu perceba, ele me puxa para mais perto e me faz cair sentada em seu colo. Minhas palavras param no mesmo instante, e tudo que posso fazer é encarar seus olhos com surpresa. O coração me dispara no peito, e antes que eu possa reagir, Max segura meu rosto e me beija. É um beijo profundo, longo, cheio de um carinho que me desmonta, num toque que é ao mesmo tempo suave e repleto de intensidade.

Meu corpo todo estremece, e sinto as paredes que construí se dissolverem no calor de seu toque. Eu me perco na sensação dos lábios dele, sentindo tudo que tentei guardar por tanto tempo vir à tona. Quando ele se afasta, estamos os dois ofegantes, e ele sorri, com um brilho divertido nos olhos. Eu toco seu rosto com uma delicadeza quase reverente, como se pudesse protegê-lo com o meu toque.

— Você precisa de alguma coisa? — eu insisto, a voz um pouco rouca, ainda sem saber como lidar com a força desse momento.

Max sorri, segurando minha cintura, e seus olhos brilham com uma ternura que me desarma.

— Você está cuidando de mim muito bem. — Ele desliza o polegar pela minha bochecha. — Então tenho tudo o que preciso, Nic... Tenho você. — Suas palavras são um sussurro, mas ressoam fundo, e meu coração dispara de uma forma quase dolorosa.

Suas palavras me atingem com tanta força que mal consigo reagir. É tudo o que sempre quis ouvir, tudo o que sonhei. Meu coração dispara, e, pela primeira vez, sinto-me pronta para confessar o que realmente sinto.

Uma Escolha para Nic [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora