Capítulo 17 - obrigado por não ter feito nenhuma merda lá

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Já fazia 1 semana desde que Alexei estava internado, ele melhorava dia após dia e isso me deixava extremamente feliz!

Claro que eu teria que avisar a Nancy de que eu estava viva também, até porque minha irmã estava com ela, mas foi no mesmo esquema: "não fala pra ninguém que eu 'voltei'".

Naquela manhã um doutor disse que meu irmão já estava bem, porém que ele provavelmente ficaria internado até depois do natal por conta de sua fraqueza e também porque alguns cortes foram bem profundos e requerem um pouco mais de cuidado. Bom, eu voltaria para a escola amanhã e Natalya também!

O relacionamento entre Alexei e a Nana também melhorou bastante, claro que eles ainda tinham atritos, porque como diz a física: os iguais se repelem.

Confesso que eu não parava mais em casa, ficava lá no hospital com Natalya quase 24 horas por dia, só íamos embora para comer e tomar banho, fora isso nós duas não iriamos sair do quarto por nada. Mas nosso compromisso era maior, se não fossemos pra aula, era capaz de nós duas não passarmos de ano... já a questão do Alexei era um pouco mais complicada, mas eu acho que daria tudo certo.

Acho que antes de voltar eu tinha que rever meus amigos, pelo menos falar para todos que eu estava viva.

Não havia mais falado nem com Nancy e nem com Max, mas elas sabem que morta eu não estou, então isso é bom... eu acho. Eu havia faltado do trabalho, faltado da escola, faltado das reuniões pedagógicas que passaram a acontecer já faz quase 1 mês... talvez eu estivesse ferrada.

Bom, já era por volta das 18h e aparentemente todos nós já estávamos enjoados de olhar para o teto e ouvir fitas do Bruce, até que eu tive a brilhante ideia.

— Fica com a Nat? No mínimo 30 minutos...

— Ta..? Por que?

— Você vai descobrir — coloquei a mão em meus bolsos e vi que haviam alguns dólares ali, caso eu precisasse.

Saí do quarto e consequentemente do hospital também, eu estava indo em direção ao Family Video, tanto para pegar um filme mas também para dar um abraço nos pirulitos. Foi mais rápido porque eu lembrei da existência da minha bicicleta, então eu iria demorar menos do que se fosse a pé.

Estacionei a bike e entrei na loja, fazendo com que o sininho tocasse.

— Posso ajud... CAMBALHOTA! — Robin aparentava estar tão entediada, a locadora estava tão silenciosa.

Ela correu para me abraçar e eu não sou burra, claro que eu retribuí.

— STEVE CORRE AQUI!!!

O topetudo também apareceu com medo de que fosse algo sério, mas assim que ele viu que era apenas eu se juntou ao abraço, estávamos como um cachorro quente, Robin e Steve eram o pão e eu era a salsicha.

— Onde você se meteu, pirulita???

— Sabe o mundo invertido?

— Puta merda — Robin ficou séria — o que tu foi fazer lá? Catar coquinho???

— Não, fui pegar cocozinho.

— Que..? AH, O SEU IRMÃO É O COCOZINHO — sua risada escandalosa fazia falta, pensei que nunca mais a ouviria.

— Mas você tá bem? Ele tá bem? — Steve já estava mais preocupado que a loira, mas ainda sim tentava se divertir com a situação.

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⏰ Última atualização: Aug 11 ⏰

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My Worse Romance - Billy HargroveOnde histórias criam vida. Descubra agora