- Nosso destino é governar sobre todos os outros e eu estou aqui para restaurar esse poder... De joelhos perante mim, e juntem-se ao deleite de minha grande conquista!
Visenya Reino Negro
Grã-Sen...
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Azriel se colocou entre Rhys e Visenya.
— Evitamos que esta unidade se desfizesse durante 49 anos — disse Azriel, as sombras rondando seus ombros. — Não vou deixar que a dilacerem agora. — ele encarou Mor. — Trabalhar com Keir e Eris não é o mesmo que perdoá-los. E, quando esta guerra terminar, nós... — ele olha para Visenya, ela assente. — Caçaremos e os estriparemos com você se for o que desejar. — Mor não disse nada, embora, por fim, tivesse desviado o olhar de Rhys.
— Meu pai vai envenenar esta cidade.
— Eu repito... Não permitirei que o faça. — replicou Visenya.
Acreditaram nela. E acho que Mor também, pois as lágrimas que continuaram escorrendo... pareceram se alterar, de alguma forma.
Azriel se virou para Visenya e Rhys cuja expressão agora se aproximava de.. devastação.
— Vocês são ardilosos. — disse Azriel a eles. — Sempre foram e provavelmente sempre serão. Mas isso não os exime, de não nos ter avisado. Avisado a ela, não quando aqueles dois monstros estavam envolvidos. Sim, tomou a decisão certa.. agiu bem. Mas também agiu mal.
Algo como vergonha escureceu o olhar de Rhys.
— Desculpe.
Visenya permanceu de braços cruzados e fuzilado Azriel com os olhos. Não desmonstrava nem um pingo de arrependimento.
Feyre se pronunciou:
— Isso é guerra. Nossos aliados são poucos e já não confiam em nós. — ela encarou cada um deles, sua irmă, Lucien, Mor e Azriel, e Cassian Então, Visenya. E, depois, seu parceiro. — Todos vocés já foram à guerra e voltaram, enquanto eu sequer coloquei os pés em um campo de batalha. Mas.. preciso imaginar que não duraremos muito se... houver uma ruptura entre nós. De dentro para fora
Palavras trôpegas, quase incoerentes, mas Azriel disse, por fim:
— Ela está certa.
Mor sequer olhou na direção dele. Feyre podia ter jurar que culpa anuviara os olhos de Azriel, surgira e sumira em um piscar de olhos.
— O que aconteceu com o espelho? — Cassian perguntou.
— Keir disse que é meu se eu ousar pegá-lo. O que se vê dentro dele destrói a pessoa.... Ou deixa louca. Ninguém jamais saiu ileso. — disse Visenya.
Era um risco que talvez nenhum de deles estivesse totalmente pronto para enfrentar. Exceto Visenya.
Mor acrescentou, com a voz um pouco rouca, ajustando as pregas e faixas de tecido ébano do vestido esvoaçante:
— Meu pai disse a verdade em relação a isso. Fui criada com lendas do espelho. Nenhuma era agradável. Ou bem-sucedida.
— Estão falando do Uróboro. — interrompeu Amren entrando na sala. — O que querem com aquele espelho? — a voz assumira um timbre grave.
