- Nosso destino é governar sobre todos os outros e eu estou aqui para restaurar esse poder... De joelhos perante mim, e juntem-se ao deleite de minha grande conquista!
Visenya Reino Negro
Grã-Sen...
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Mor as sacudia. Só notaram porque Rhys as expulsou de sua mente assim que avançou contra aqueles soldados. Vocês ficaram muito tempo aqui, foi tudo o que ele disse.
- Feyre - dizia Mor, com os dedos se enterrando em seus ombros, nas vestes de aço. - Feyre. - piscou, e o sol e o sangue e a rua estreita entraram em foco.
Ela piscou e depois vomitou nos paralelepípedos entre elas. As pessoas, abaladas e petrificadas, apenas encararam.
- Por aqui - disse Mor, e passou o braço por sua cintura quando me levou por um beco empoeirado e vazio. Para longe dos olhos observadores. Uma Visenya brava estava no encalço.
Feyre mal viu a cidade e a baía e o mar adiante, mal reparou que um poderoso tornado de escuridão e água e vento agora empurrava a frota de Hybern de volta ao horizonte. Como se os poderes de Tarquin e de Rhys tivessem sido libertados pelo desaparecimento do rei.
Chegaram a uma pilha de pedras caídas da construção em ruínas ao lado e, então, vomitou de novo. E de novo. Mor apoiou a mão em suas costas, formando círculos tranquilizadores enquanto ela vomitava.
- Fiz o mesmo depois de minha primeira batalha. Todos fizemos.
- Diga isso por você... - Visenya retrucou, limpando a espada ensanguentada e prendendo-a nas costas com um gesto frio e calculista.
Nem mesmo era uma batalha - não da forma como Feyre imaginou: exército contra exército em algum campo de batalha incrível, caótico e enlameado. Mesmo a batalha verdadeira hoje tinha ocorrido no mar... de onde os illyrianos agora planavam para a terra firme.
- O rei estava aqui - sussurrou Visenya.
A mão de Mor parou nas costas de Feyre. - O quê?
Elas contaram a ela o que vira na mente de Rhys. O rei... estava aqui e não estava. Outro truque... outro feitiço. Não por acaso Rhys não conseguiu atacar sua mente: o rei não estava presente para que aquilo fosse feito.
Feyre fechou os olhos ao terminar, pressionando a testa com mais força contra o tijolo. Algo inesperado acontece.
- Visenya! O que está fazendo? Solte-a por favor. - implorou Mor em voz baixa horrorizada ao ver a Grã-Senhora da Corte Noturna agarrando Feyre pelo pescoço, seus dedos implacáveis pressionando-a contra a parede e suas unhas afiadas perfurando sua pele.
- Ela questionou minhas ordens quando eu disse para ouvirmos o que o rei de Hybern tinha a dizer. - Visenya rosnou, seus olhos brilhando com fúria.
- Mas era seu... irmão que estava... em perigo! Tínhamos que fazer algo! - Feyre gaguejou entre as respirações falhas, lutando contra a asfixia, lutando para manter a consciência.
Visenya se aproximou, seus olhos ardendo em fúria. - Você acha mesmo que eu deixaria o rei sequer machucar o meu irmão? Este mundo seria reduzido a cinzas antes que um único fio de cabelo do meu irmão fosse tocado! - ela gritou, sua voz carregada de ferocidade protetora.
