🌌 CAPÍTULO 26 🌌

77 10 0
                                    

VOTEM
Narradora Pov's

Cassian deu as duas um copo de brandy

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cassian deu as duas um copo de brandy. Um copo alto.

Sentada em uma poltrona na biblioteca da família, no alto, Nestha bebeu o seu em um gole.
Feyre ocupou a cadeira diante de sua irmã, tomou um gole, estremeceu ao sentir o gosto, e fez menção de apoiar o copo na mesa baixa.

— Continue bebendo — ordenou Cassian. A ira não estava direcionada a ela.
Não. Não estava direcionada ao que quer que estivesse abaixo. O que acontecera.

— Está ferida? — perguntou Cassian a ela. Cada palavra soou breve, brutal.

Ela negou com a cabeça.
O fato de ele não ter perguntado a Nestha... devia tê-la encontrado primeiro. Verificara por conta própria.

— O rei... a cidade... — falou Feyre.

— Nenhum sinal dele. — Um músculo se contorceu no maxilar de Cassian.

Ficaram sentados em silêncio. Até Rhys aparecer entre as portas abertas, com sombras ao encalço. Sangue cobria as mãos dele... e nada mais.

Tanto sangue, brilhante como rubi sob o sol do meio da manhã. Como se Rhys tivesse dilacerado os dois com as próprias mãos. Seus olhos estavam completamente congelados de ódio.

Mas se voltaram para braço esquerdo de sua parceira, a manga estava imunda, mas ainda enrolada...
Como uma fina pulseira de ferro preto em torno de seu antebraço, uma tatuagem se estampava ali.

É costume em minha corte que acordos sejam permanentemente marcados na pele, explicara Rhys Sob a Montanha.

— O que deu a ele? — Ela não ouvia aquela voz desde a visita à Corte de Pesadelos.

— Ele... disse que queria companhia. Alguém que lhe falasse sobre a vida. Eu disse sim.

— Você se ofereceu?

— Não. — Entornou o restante do brandy diante do tom de voz, da expressão petrificada de Rhys. — Só disse alguém. E não especificou quando. — Fez uma careta para a sólida pulseira negra, que não era mais espessa que seu dedo, interrompida apenas por duas falhas finas perto da lateral de seu antebraço. — Os Corvos do rei estão mortos?

— Quando cheguemos — ele se referia a sua irmã. — , estavam quase. Visenya ordenou para aquela coisa parasse. Aquilo poupou o bastante de suas mentes para que nós pudéssemos olhar. E matasse os dois depois de acabar.

— Onde está Visenya neste momento? — perguntou Feyre.

— Assim que sai, ela estava subjugando aquele ser.

Cassian estava com a expressão petrificada, olhando das mãos ensanguentadas de Rhys para os olhos frios como gelo do Grão-Senhor.
Mas foi para Nestha que Rhys se virou.

— Hybern a caça por causa daquilo que tomou do Caldeirão. As rainhas a querem morta por vingança... por lhes ter tomado a imortalidade.

— Eu sei. — A voz de Nestha soou rouca.

CORTE DE FOGO E SANGUEOnde histórias criam vida. Descubra agora