🌌 CAPÍTULO 28 🌌

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Narradora Pov's

Nas brumas gélidas da noite, quando a lua se escondia atrás de nuvens gélidas como ossos, Velaris se encolhia sob a garra impiedosa do terror

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Nas brumas gélidas da noite, quando a lua se escondia atrás de nuvens gélidas como ossos, Velaris se encolhia sob a garra impiedosa do terror. Visenya, a Grã-Senhora da Corte Noturna, percorria as ruas como um espectro vingativo, seus olhos ardendo com o fogo de mil infernos. Seu alvo: qualquer um que ousasse trair seu reino, qualquer alma vil que manchasse o nome de Velaris mais uma vez.

A cada passo, Visenya deixava um rastro de sangue e medo. Assassinos covardes se encolhiam em seus esconderijos, suas lâminas afiadas tremendo nas mãos suadas. Espiões traiçoeiros se arrastavam pelas sombras, sussurrando orações inúteis para deuses inexistentes. A fúria da rainha era um furacão implacável, devorando tudo em seu caminho.

Ao amanhecer, os raios do sol se recusavam a penetrar a névoa púrpurea que pairava sobre Velaris. A cidade jazia em um silêncio sepulcral, quebrado apenas pelos gemidos dos feridos e pelos murmúrios de terror.  Portas outrora orgulhosas agora ostentavam o símbolo do dragão de três cabeças, traçado com sangue fresco de carneiro. Um tributo à sua rainha, um pedido desesperado por misericórdia. Mas nos olhos dos súditos de Visenya, não havia súplica, apenas terror puro.

Um murmúrio sinistro percorria as ruas como um vento gélido: Visenya, a Grã-Senhora, a guerreira de beleza feroz, não era apenas sua salvadora. Ela era um monstro, uma criatura das sombras que os defendia de horrores menores. Um terror que protegia contra terrores.

O sol nascente banhou Velaris em sua luz pálida, mas a escuridão reinava nos corações dos seus habitantes. A sombra de Visenya pairava sobre a cidade como um corvo agourento, um lembrete constante do preço da segurança. O monstro era sua rainha, e a rainha era seu monstro.

Visenya e Rhys passaram grande parte do dia anterior garantindo às sacerdotisas que estavam seguras, explicando a elas as novas proteções

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Visenya e Rhys passaram grande parte do dia anterior garantindo às sacerdotisas que estavam seguras, explicando a elas as novas proteções. A sacerdotisa que os deixou entrar... por algum motivo Hybern a deixou viva. Ela permitiu que eles entrassem em sua mente e visse o que acontecera: depois que o rei quebrou as proteções com aquele feitiço passageiro, os Corvos surgiram como dois velhos acadêmicos a fim de fazer a sacerdotisa abrir a porta, e, então, forçaram caminho para dentro de sua mente, de forma que a sacerdotisa os recebesse sem veto. Passaram horas com aquelas sacerdotisas no dia anterior, mas também redobrando os feitiços de proteção que não poderiam ser quebrados pelo Caldeirão, por que foram feitos por Visenya.

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