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— Espera! Espera! — Gritei ofegante correndo atrás do ônibus que não queria parar por nada

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— Espera! Espera! — Gritei ofegante correndo atrás do ônibus que não queria parar por nada.

Apressei um pouco mais meus passos e alcancei a porta. Bati na mesma algumas vezes enquanto gritava para o motorista pagar.

— Entra logo. — O ônibus parou e eu suspirei aliviada.

Subi as escadinhas e tentei recuperar meu fôlego. Não acordei atrasada hoje, mas caminhei muito devagar até o ponto e na hora que eu cheguei o ônibus já estava saindo.

Alguns alunos me olhavam e riam e outros me olhavam admirados.

Infelizmente o ônibus estava lotado e não tinha lugar para se sentar. Normalmente alguns meninos sedem o lugar para mim, mas hoje foi diferente.

Fui até um canto menos movimentado e segurei no corrimão tentando não cair.

Mas o meu equilíbrio precário foi para o ralo quando o ônibus freou bruscamente. Quando percebi estava no colo de um garoto desconhecido que estava ao meu lado. Ele me encarava com uma feição de surpresa e um sorriso.

— Ai meu Deus. — Disse espantada tentando me levantar. — Me desculpa. Me desculpa. — Me curvei para ele.

Puxei a campainha do ônibus e assim que parou desci correndo. Desejando que o chão me engolisse. Nunca mais quero pegar um ônibus na minha vida. Pelo menos eu estava com uma calça de moletom por baixo da saia. Podia ter sido bem pior.

O problema é que faltava muito para chegar na escola e não daria tempo de chegar na primeira aula a pé. Mas não tenho outra escola.

Olhei para os dois lados da rua pronta para atravessar uma faixa. Quando eu pisei na ponta, a moto que estava distante acelerou. Apressei um pouco os passos com medo de ser atropelada.

O motoqueiro parou ao meu lado e quase me atropelou.

— Sobe. — Mandou e eu olhei confusa.

— Eu? Nem te conheço. Se enxerga, quase passou por cima de mim.

— Não me conhece? — O homem abriu a viseira revelando ser o Han Seo-jun e eu suspirei aliviada.

— Ah, é você? Não tem uniforme não? — Me irritei por causa do susto.

— Tá fazendo o que no meio da rua?

— Sou eu que tenho que te perguntar. — Cruzei os braços indo até o outro lado da rua e ele veio atrás.

— To indo para a escola. — Seo-jun deu de ombros como se fosse a coisa mais simples do mundo.

𝑳𝒐𝒗𝒆 𝑮𝒂𝒎𝒆 - True BeautyOnde histórias criam vida. Descubra agora