A dança sempre chamou a atenção de Kim Na-Yeon, a dor e o cansaço depois de uma boa música causava alegria para ela. Cada movimento contando a história de sua paixão pela arte.
A garota era popular na escola por sua aparência e seu talento, mas não...
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A ansiedade borbulhava em meu estômago enquanto Seo-jun e eu nos aproximávamos do antigo apartamento dele. Estar ali novamente, especialmente, depois de tudo o que aconteceu fazia meu coração bater mais rápido. Eu estava nervosa por encontrar a mãe de Seo-jun, sem saber como ela reagiria ao me ver depois de tanto tempo.
Assim que chegamos à porta, eu respirei fundo e apertei a mão de Seo-jun, procurando conforto na familiaridade de seu toque. Ele me deu um sorriso reconfortante, apertando minha mão de volta antes de abrir a porta.
Ao entrarmos, fomos recebidos pela visão acolhedora da sala de estar, onde a senhora Han Mi-hayang e Go-un estavam sentadas, conversando. Assim que perceberam nossa presença, elas sorriram.
— Seo-jun! — Exclamou sua mãe, levantando-se rapidamente com os braços abertos. Eu pude ver o amor e a saudade em seus olhos, era isso que eu queria...
— Oi, mãe. — Seo-jun respondeu, abraçando-a apertado. — Nem faz tanto tempo assim...
Enquanto ele se abraçava com Go-eun, fiquei um pouco de lado, não querendo interromper o momento familiar. A mãe dele finalmente voltou seu olhar para mim, e meu coração pulou uma batida.
— Oi, Na-yeon, — Ela disse, aproximando-se com um sorriso caloroso. — Como você está, querida?
— Estou bem, obrigada. — Respondi, tentando esconder meu nervosismo, mas minhas mãos se mexiam involuntariamente. — É bom ver a senhora de novo.
— É bom ver você também. Vocês se resolveram, não é? — Ela me puxou para um abraço apertado, e eu acabei relaxando um pouco. Ela se afastou, olhando para mim com um misto de curiosidade e preocupação.
— É... nos resolvemos... ainda to tentando concertar as coisas. — Eu queria poder pedir desculpas de um jeito decente para ela, mas as palavras simplesmente travaram na minha garganta.
Ela deu um sorriso satisfeito e se voltou para Seo-jun.
— Vocês deviam ter avisado antes para eu preparar algo para comer. — Brincou, caminhando em direção à cozinha.
— Ah não precisa, Senhora Han. — Fui até ela tentando ser o mais gentil possível. — Não vamos ficar muito.
— Vão ficar sim! — Ela disse autoritária. — Eu insisto.
— Então eu ajudo a senhora a preparar algo. — Sorri me escorando no balcão. Seo-jun me olhava surpreso, ele sabe que eu não tenho capacidade culinária nem para fazer um omelete.
Enquanto seguíamos para a cozinha, meu nervosismo de encontrar a mãe dele começou a diminuir, mas ainda estava nervosa por ter que ajudar a fazer comida, sendo que eu não sei fazer nada.
Quando ela pediu para eu cortar as cebolas, eu sabia que aquilo não ia acabar bem. Mas eu precisava me ocupar de alguma forma, então peguei a faca e comecei a cortar. Não demorou muito para os olhos começarem a arder e, antes que eu pudesse evitar, lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.
