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Cheguei na escola destruída

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Cheguei na escola destruída. Quase dormi no ônibus umas três vezes, mas fiz de tudo para me manter acordada. Quase não dormi à noite pensando no que aconteceu. Não aconteceu nada grave, mas mesmo assim sei que poderia ter acontecido algo bem pior e de certa forma me sinto culpada pela Ju-kyung estar metida nisso, talvez se eu não tivesse batido na Park Se-mi tudo isso seria evitado. Não contei e nem pretendo contar para a minha família, só quero esquecer de tudo isso e fingir que não aconteceu.

— Aí galera! — Ahn Hyun-kyu chegou gritando, quando ele chega assim é porque tem fofoca. — O coordenador ta punindo os garotos da outra sala. Alguém sabe o porquê?

Os cochichos começaram a percorrer pela sala. Escutei  uma garota cochichar falando que eles brigaram em uma karaokê. Me levantei e corri até a mesa do Ju-kyung que estava com Soo-ah e Tae-hoon.

— Precisamos falar que foi a gente. — Disse à eles antes de sair correndo.

Me direcionei até a sala dos professoras. Todos me olharam confusos quando invadi a sala. Me surpreendi quando vi que o Han Seo-jun já estava ali. Meu corpo foi levemente empurrado quando Ju-kyung e os outros chegaram correndo.

— A briga, foi a gente! — Falamos ao mesmo tempo.

— O que? — O coordenador olhou com pingo de indignação. — Logo vocês que eu achei que eram comportados. Venham pra cá de pressa. Posição! —Obedecemos o diretor e ficamos na mesma posição que os outros. — Francamente, seus delinquentes.

— Que palhaçada é essa? — Resmunguei sentido minha perna começar a doer.

— Eu também participei. — Soo-jin entrou na sala.

— Que bagunça! Isso é festa agora? — O coordenador jogou um olhar de decepção para ela.

— Quem começou essa briga aí, fui eu. — Su-ho entrou na sala deixando o coordenador ainda mais chocado.

— Ai meu deus! Eita! — O diretor finalmente se levantou da cadeira e disse algo. — Nosso aluno número um! Eles por acaso machucaram você? — Ele conferiu cada centímetro do rosto de Su-ho. — Que absurdo! Que tipo de badernagem vocês poderiam fazer para o nosso querido e amado Su-ho brigar,em?

— O que será? — Resmunguei com um riso irônico e senti Seo-jun me beliscar.

— Senhor Han Jun-woo? — Um homem desconhecido entrou na sala carregando um buquê. — Eu tenho uma entrega de flores.

— Olha ele! — Gritei, vaiando junto com os outros.

— De quem? — O Senhor Han perguntou curioso ao entregador.

— De uma Lim Hee...

— Para. — O professor gritou assustando todos. — Me desculpe. Foi sem querer. Eu não tive a intenção. Eu acho que se quem enviou.  Crianças, esperem por mim no escritório.

𝑳𝒐𝒗𝒆 𝑮𝒂𝒎𝒆 - True BeautyOnde histórias criam vida. Descubra agora