Estávamos à beira de tomar uma decisão significativa, capaz de transformar completamente nossa noite. Alex, visivelmente pensativo, apertava as mãos com ansiedade. A responsabilidade dessa decisão recaía apenas sobre ele, pois, como todos já haviam percebido, eu não me incomodava com essa proximidade entre nós. Além disso, enxergava como uma oportunidade para nos abrirmos mais.
Após esse pensamento, Alex declarou:
- Vamos aceitar o quarto. - Ele concordou. - Quanto custa a estadia?
- A estadia é de 60 dólares por noite.
- Está bem. - Ele concordou, entregando seu cartão, enquanto eu permanecia em silêncio ao seu lado.
Após o pagamento, ele perguntou se havia roupas do hotel disponíveis. A funcionária então nos forneceu duas camisas brancas e shorts brancos. Aceitamos com um sorriso, e ela nos entregou as chaves do quarto 8 no segundo andar.
Nos despedimos e pegamos o elevador até o nosso andar desejado. Chegando lá, seguimos pelo piso xadrez em direção ao nosso quarto no final do corredor. Abrimos a porta, deparando-nos com um quarto simples, mas aparentemente aconchegante. Uma cama de casal com lençóis brancos, duas mesas de cabeceira com abajures, um sofá, uma pequena varanda e um banheiro.
Caminhamos mais a fundo no quarto. Com um sorriso no rosto, eu me sentei no sofá, jogando a cabeça para trás.
- Finalmente chegamos! - Afirmei. - Estou cansada...
- É... O frio também não está ajudando. - Alex afirmou, com o mesmo tom sarcástico que costuma usar, sentando-se na cama.
- Bem, deixando de lado o nosso infortúnio. O que vamos fazer agora? - Perguntei.
- É com você, mas eu sugiro que você vá tomar banho enquanto eu peço o serviço de quarto. - Ele sugeriu. - É claro, se tiver um aqui. - Ele completou, fechando a cara.
Eu sorri, - Bom, já vi que alguém aqui está de mal humor. Então eu já vou para o banho. - ao dizer isso, me levantei do sofá e peguei as roupas do hotel na cama. Entrei no banheiro e fechei a porta com chave em seguida.
O ambiente era simples, pequeno mas bem limpo. Porém, o que mais me chamava atenção, era o vaso sanitário e a pia antiga simplesmente da cor amarela. Com certeza era estranho, mas isso não me impediria de tomar um bom banho e descarregar todo o meu cansaço na água.
Após alguns minutos, desliguei o chuveiro e vesti as roupas do hotel, saindo do banheiro com os cabelos molhados, enquanto o vapor quente se dissipava no ar.
- Alex, terminei. Se quiser ir...
- Ok. - Ele concordou, ficando em silêncio por um momento, até dizer, - Já liguei para a recepção. Não temos serviços de quarto, mas ela nos trará algo para comer. - Ele explicou.
- Está bem. Eu ficarei aguardando aqui. - Consinti, enquanto ele caminhava até a cama e pegava as suas roupas.
- Bem, eu já vou para o banho. - Ele afirmou, seguindo para o banheiro e fechando a porta.
Totalmente ansiosa, eu sentei-me no sofá, refletindo sobre a situação que nos encontrávamos naquele momento, afinal, eu estava sozinha em um quarto com o Alex Hart, meu vizinho, talvez um assassino e agora meu "guarda-costas". Como também, iremos dividir a mesma cama pela primeira vez, e isso pode ser algo totalmente embaraçoso, já que isso não seria o ideal a se fazer, sendo que nem ao menos somos namorados.
Além disso, há um clima estranho entre nós, já que ele estava tão amigável antes mas agora, está voltando com a sua camada fria de novo, e isso me faz questionar ainda mais porquê ele é assim?
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𝑷𝒔𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆
Romance🥉3° LUGAR NO CONCURSO ENXANDRISTA [NA CATEGORIA MISTÉRIO/SUSPENSE] 🥈2° LUGAR NO CONCURSO CONHECENDO ESCRITORES [NA CATEGORIA DRAMA] 🥈2° LUGAR NO CONCURSO LUA PRODUÇÕES [NA CATEGORIA MISTÉRIO/SUSPENSE] 🏅5° LUGAR NO CONCURSO JANE AUSTEN [NA CATEGO...