“ — Mamãe…por favor…acorda— Balancei o seu corpo sem vida no chão— Mamãe eu tô com medo da chuva…— Não me importei em deitar no chão ao lado do seu corpo e puxar seus braços para me abraçar”Olhei para a janela do quarto enquanto alguns clarões iluminavam a noite escura. Eu devia ter seguido o que o Matheo me sugeriu, era pra ter ido dormir em outro lugar essa noite. Com cuidado eu sai da cama e parei em frente a janela, eu aprendi a não ter medo da chuva, nem dois raios ou dos trovões. O que me assombrava era me lembrar da minha mãe morta, do corpo dela sem vida.
Eu nunca consegui me resolver com aquela droga de dia, era sempre difícil pra mim. E geralmente o que me tirava a dor era matar, matar qualquer coisa que estivesse na minha frente, por conta disso, já mandei algumas almas para o inferno nos dia vinte e nove de outubro. Me virei observando a mulher morena dormindo na minha cama, ela era uma prostituta qualquer.
Me aproximei da cama com cuidado e subi no colchão, o cheiro dela, era tinha cheiro de pecado, cheiro de luxúria, o pescoço magro e branco me fazia imaginar como seria mata-la esmagando a região,vendo o corpo desistir de tentar viver, vendo a alma deixar o seu corpo quando os pulmões não aguentassem mais estar sem ar. Senti meus dedos formigarem. Desci meu nariz até seu braço e o deslizei de leve sentindo o cheiro do hidratante corporal. Ela de mexeu na cama e eu observei enquanto subia sentindo o cheiro do pescoço dela. Era era cheirosa. Observei o rosto angelical e passei a ponta dos dedos pelos lábios volumosos, quantos paus ela já tinha enfiado ali? Com certeza muitos. Senti ódio dela por ser uma vadia qualquer, ódio por saber que eu era mais um, entre tantos outros que a fuderam.
— Amor—Ela abriu os olhos verde e me encarou tocando meu rosto— O que foi Rael?
— Vadia— Murmurrei e vi ela me encarar assustada.
— Não fala comigo assim— Ela tentou sentar na cama, mas eu lhe empurrei contra o colchão e levei a minha mão até seu pescoço— Que isso?—Indagou em pânico trazendo a mão por cima das minhas tentando me afastar— Rael, não estou gostando da sua brincadeira me solta…— Ela me chutou na barriga, mas a raiva e a angústia no meu peito eram mais dolorosas.
— Vou matar você— Apertei minhas mãos ao redor da pele dela e vi seu rosto tomar uma coloração avermelhada.
— Socorro!— Ela gritou e eu lhe acertei um tapa no rosto, a garota começou a chorar embaixo de mim e eu sorri. Ela tossiu— ALGUÉM ME AJUDA…por favor—Dessa vez ela me deu um chute nas bolas e eu enfraqueci o aperto e levei a mão até o meio das minhas pernas. Ela correu pra fora da cama e tentou abrir a porta— Socorro…Alguém abre a porta— Levantei da cama com ainda mais raiva e fui até o closet pegando uma pistola, vou estoura os miolos dessa vagabunda— Rael…por favor— Ela caiu no chão e me encarou com os olhos cheios de lágrimas— Sou eu, a sua esposa…por favor, não faz nada comigo— Ela implorou e eu franzi a testa.
De onde ela tirou que era minha mulher?
Puxei seus cabelos fazendo-a me encarar e me abaixei pegando a pistola até sua cabeça. Ela apertou os olhos com força e voltou a me olhar.
— Sou eu— Ela tocou no meu rosto com as mãos delicadas como as das minha mãe eram.
— Ele não podia fazer aquilo com ela— Falei— Eu devia ter matado ele antes— Pisquei os olhos e lhe encarei com raiva— Você vai morrer agora—Me levantei do chão e mirei bem na cabeça dela.
Foram segundos até que a porta do anexo do quarto disse aberta com rapidez e eu sentisse a minha perna arder. Joguei a arma no chão e olhei para o meu cachorro que estava mordendo a minha perna.
— Porra…— Matheo entrou no quarto e seus olhos caíram nela.
Era a Esmeralda?
O que eu fiz?
Me abaixei e segurei na coleira de Aston que soltou a minha pele e rosnou pra mim. Os outros dois cachorros entraram no quarto e me cercaram.
Senti a minha cabeça doer. Olhei em volta me dando conta de que estava dentro do meu quarto, eu não estava no escritório da casa do meu pai? O que eu fiz.
Voltei a olhar pra ela, que agora estava sendo socorrida pelo meu consigliere. Ela me olhou assustada e balançou a cabeça quando Matheo disse algo a ela, ele ajudou ela a levantar e eu dei um passo a frente, mas parei quando os dobermans latiram pra mim. Eles saíram do quarto e eu permaneci ali parado.
A minha cabeça estava confusa, era a Esmeralda, eu tentei matar a minha esposa, como o meu pai já fez. Eu era como ele. Eu não vi ela na cama, juro que não era ela, era outra…uma que eu não conhecia. Eu bati na minha mulher. Caminhei até a cama e me sentei. Toda maldita vez que chegava essa data, acontecia alguma coisa como meu cérebro, uma vez eu matei um morador de rua, pois eu vi meu pai nele. Mas dessa vez eu fui além e tentei matar ela, eu só ia perceber no dia seguinte.
Ouvi a porta do quarto bater e me virei vendo Matheo caminhar até mim, ainda com sua arma em mãos.
— Eu já tô bem— Digo e ela me observa se aproximando— Pra onde levou ela?
— Outro quarto, ela está em pânico.
— Eu não vi que era ela— Digo olhando para a cama. O rosto era uma incógnita pra mim. Não parecia a Esmeralda.
— Você tentou mata-la, a sorte foi que eu estava com os outros seguranças, fiquei com medo de te deixar sozinho com ela. Ela esta em pânico, e falou que não quer te ver—Concordei.
— Pode levar ela pra outra casa, a de Palermo, ela fica o tempo que quiser.
— Tudo bem— Ele disse— Vai pro banheiro e toma um banho gelado. Deite na cama, não beba nada, e durma. Amanhã é outro dia.
— Obrigado.
....🥺....
Eles estavam indo bem, ele surtou muito!
Volto logo!
Já quero a opinião de vcs sobre isso! Comentem muito que eu volto logo
Matheo
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Em Nome Da Máfia - Livro 1 Série "Cosa Nostra"
Lãng mạn"Eu quero um futuro, onde eu seja respeitada" "Minha maior vingança, vai ser eu me casar com ela" ⚠️ Pode conter Gatlihos⚠️ Romance Dark - Pode contar violência extrema, estupro, Homicídios, cenas de sexo explícito, abuso, uso de drogas ilícitas.