33° capítulo

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                               RAEL

Eu não confiava deixar Esmeralda sozinha novamente, ela estava muito visada e não tinha noção disso, o que está me deixando completamente doido. Preferi trazer ela comigo até a Calábria, onde ela estaria comigo, na minha proteção, e mesmo que ela seja uma chata e não queria nem trocar um oi comigo, eu não ligo, estou protegendo ela.

Sai do meu escritório no iate e andei pelos corredores entrando no meu quarto. Esmeralda estava dormindo, abri meu armário e peguei uma roupa de dormir indo até o banheiro, eu não ia dormir ali, ela não me quer perto. Tomei um banho demorado, eu estava exausto, vou voltar à Calábria para ver o que vamos fazer diante das provocações de Alfonso, se dependesse só de mim, eu sequestrava o merdinha e matava, mas se eu fizer isso…vou ter um problema gigantesco, pois tecnicamente ele não fez nada. Enrolei uma toalha na cintura e sai do banheiro, ela já na estava mais do mesmo jeito, eu já havia percebido que Esmeralda se mexe bastante ao dormir, agora o lençol estava enrolado na coxa da garota e ela segurava um pedaço do pano, mas estava completamente descoberta.

Ela insistia em usar essas roupinhas curtas e o pijama não era diferente, a blusinha até passava, mas o short, porra, ela não precisa usar isso, sabendo que eu entraria aqui. Era tipo uma calcinha box, mas muito pequena com a borda rosa e cinza e deixava metade da bunda de fora. E pela posição que ela dormia, meio de bruços e com uma perna dobrada, eu ainda conseguia ver outra região, que só de lembrar me dava água na boca.

— Porra Rael!— Passei a mão pelo rosto e sai do quarto de uma vez. Bufei abrindo a porta do outro quarto e depois a bati indo até cama.

Tentei pensar em alguma coisa que eu podesse fazer para ter ela de volta pra mim, mas não conseguia pensar em nada, e ela não iria ceder. A gente estava indo bem, nos entendendo e aí essa merda acontece. Eu consegui dormir, não tinha um sono pesado, sempre foi acostumado a acordar muito cedo, portanto dormia mas estava meio acordado, acordava com qualquer mínimo barulho.

Na manhã seguinte eu acordei bem cedo, as sete horas e fui para a pequena academia que pedi para montarem aqui. Já estávamos em Catanzaro, mas só vou me encontrar com Luciano mais tarde. No horário do almoço, num restaurante público. Malhei um pouco e sai uma hora depois, tomei um banho e me sinto até envergonhado, a anos não preciso disso, me masturbei no banheiro pensando na minha esposa. Uma merda, tenho trinta e três anos, isso não é satisfatório pra mim, na verdade é muito pouco, punheta pra mim é preliminar, então não estava nem um pouco satisfeito.

Preparei o meu café da manhã, o meu e de Esmeralda também, fiz sanduíches e deixei o dela na geladeira. Me sentei e dei um gole no café e me senti renascer, amo café, o café simples. Minha mãe costumava tomar quando estava viva, e as vezes ela me deixava beber com ela.

Sai dos meus pensamentos quando minha esposa entrou na cozinha, com a marca do travesseiro no rosto, ela nem trocou de roupa. Que vontade de dar um tapa nesse bunda pra ela aprender a usar roupas decentes, pensei que talvez Matheo entrasse, eu mataria ele se ficasse olhando.

— Bom dia— Falei acompanhando ela com o olhar— Fiz um sanduíche pra você, está na geladeira e tem café na garrafa…tem bolo aí também, você que sabe…— Parei de falar quando ela me ignorou e abriu a geladeira pegando o prato e deixando encima da bancada.

Engoli seco quando ela abaixo somente o tronco para pegar alguma coisa e expôs ainda mais a bunda. Cocei a sobrancelha puto!

Esmeralda voltou a ficar de pé e sentou num banco do outro lado da mesa de mármore. Seus olhos caíram em mim e ela piscou um par de vezes mordendo o sanduíche sem tirar os olhos de mim. Será que estava de TPM, e sentia ainda mais raiva?

Em Nome Da Máfia  - Livro 1 Série "Cosa Nostra"Onde histórias criam vida. Descubra agora