Hugo Cabral.
Vou descendo o morro boladão.
Tava desenrolando uma mina gostosinha, mas me chamaram pra descer. Papo de assunto sério mermo, e eu espero que seja memo, se não, eu mato um!
Tiro meu manto do mengão e coloco pendurada no meu ombro deixando em destaque minhas correntes de ouro e meu abdômen definitivo suado.
Calorão do caralho.
Levo minha mão até o bolso da minha bermuda e procuro meu baseado. Quando acho, o pego e o prendo entre os meus lábios e pego meu isqueiro no mesmo bolso.
Coloco ele perto da ponta do cigarro e giro meu dedão na rota acionando o fogo. Queimo a ponta do baseado e sofro a fumaça pro ar, o afastando da minha boca.
Olho pela calçada e observo a Ingrid sentada na mesma conversando com a Layla e Cecília.
Aceno pra pra layla e pras outra duas Pisco.
Outras duas não, pra Cecília.
Ingrid e mó vacilona, me mamou e vazou. Me deixou na vontade a filha da puta, mas eu não deixo barato não.
Vou chegando perto da boca principal e um segurança abre caminho pra mim. Troco algumas palavras com ele e logo entro.
Vou pra salinha e Cumprimentos dos que estavam lá.
Cabral: Visão, visão. -- Falo enquanto fazia o toque com todos.
Pit bull: Fé meu cria, senta aí. -- Aponta pra minha mesa com a cabeça - Tu vai ficar maluco com o que vou te falar. -- Da uma olhada pra alguns homens e eles saiem, só ficando os de frente.
Cabral: Então fala caralho. -- Sento na cadeira da minha mesa e cruzo os braços. - Vocês não empataram minha foda pra nada não. -- Encaro ele e mesmo pega um celular, se levanta e se aproxima de mim com uma expressão não muito boa.
Meu campo de visão é invadido pela tela do que mostrava uma foto.
Filhos da puta!!!
Cabral: É a Ingrid? Com o verme do pirata!? -- Olho pro Pit bull e ele confirma com a cabeça.
Tento levantar e o mesmo me impede.
Pit bull: Peraê, papo reto. -- Joga o celular no formiga que estava sentado observando tudo atento. Pit bull se senta na cadeira do outro lado da mesa me olhando. - O papo é que eles já namoraram, só que não deu certo. E ele tá perseguindo ela. Então não, eles não tão juntos. Mas seria uma ótima forma de pegar ele de uma vez por todas -- da um sorrisinho de canto pra mim.
É um ótimo jeito.
Aqui é assim, ou você mata ou você e matado.
Tenho tanto ódio desse cara, papo reto.
A uns tempos atrás ele era aliado nossos pô, braço direito do meu pai, mas o filha da puta é ganancioso pra caralho. Matou meu pai pra poder ficar com o morro e acabar com todo o trabalho do meu pai. Mas o quê ele não contava era comigo Peguei o comando do morro mermo, fui sem medo. Meu pai me treinava pra caso isso acontecesse. Eu era novo? Pra caralho! Mas eu não aí deixar isso tudo na mão dele. Aliás, nunca gostei dele. O filho da puta é tão burro, que ele tentou me subornar e eu mermo descobrir tudo que ele tinha feito; por que vocês acha que o Vulgo dele é pirata? Eu deixei ele sem olho. Mas o verme conseguiu fugir da morte! Mas agora com essa informação eu garanto, a cova dele já tá sendo feita.
Cabral: Como tu sabe disso? -- Levanto e fico ao lado dele.
Pit bull: Ja viu tua irmã bêbada? E o próprio perigo! -- Olha pra mim.
Cabral: Ta muito com a Layla hein, se liga caralho! -- Bato no ombro dele.
Pit bull: Tu vai fazer o quê com isso? -- fala mexendo no relógio de ouro dele.
Cabral: Meter o papo reto mermo. -- Vou em direção a porta, mas acabo esbarrando em alguém. - foi mal -- Falo antes de olhar, e quando olho percebo que era a Ingrid.
[...]
❤️
- Malu.💗
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Nós por nós! - [M]
Teen Fiction- 𝐯𝐢𝐝𝐢𝐠𝐚𝐥, 𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 "Você chegou pra somar, e eu cheguei pra resolver." "Jogo sujo, mas ela sabe de tudo, meu papo é reto, eu não juro."