capítulo 31

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Ingrid Ferreira.

Acordo sentindo minha cabeça doer muito, parecia que havia levado uma tancada.

Abro meus olhos e olho em volta do local. Eu estava em um quarto escuro, com paredes sujas. Contendo apenas uma cama, na qual estava deitada com mãos e pés amarrados; Uma mesa de ferro ao lado e um armário grande de madeira.

Quando tento falar algo sinto que minha boca tinha sido tampada com uma espécie de fita.

Começo a entrar em desespero quando olho para meu corpo que estava com uma lingerie vermelha.
Começo a sentir meu rosto queimar e lágrimas quente escorrer pelo meu rosto.

Tento puxar meu pés e mãos na tentativa de me soltar mas nada que eu fizesse iria fazer eu sair daqui.

A não ser..

Ouço alguém entra no quarto e procuro de alguma forma me tampar, mas nada funciona.

Vejo o pirata se aproximar de mim e olhar sorrindo para meu corpo.

Que nojo.

Pirata: Você é tão gostosa Ingrid... -- Observo ele se inclinar sobre mim e beija minha barriga.

Me remexo totalmente incomodada com a situação e o mesmo percebe.

Ver ele assim comigo me faz me arrepender de tudo que já passamos, cada te amo que falei, cada beijo... tudo!

Pirata: Eu também não queria que as coisa fossem assim, Ingrid. Mas você não me deu opção. -- Se senta ao meu lado. - Saudades de você. -- Se aproxima do meu rosto e retira a fita devagar, assim que minha boca é amostra o mesmo me beija.

Balanço a cabeça tentando fazer o beijo parar e ele se afasta de mim sorrindo.

Ingrid: Você é maluco! -- Falo em um tom alto. - Olha, Iago, papo 10. -- Assim que falo seu nome ele me olha sério. - Me solta. Eu fico com você a minha vida todinha. Mas me solta, por favor. Eu não mereço isso. -- Meu olho se enche de lágrimas. - O que eu fiz pra você cara? Me diz. Me diz um motivo saudável para você fazer isso. Eu sempre quis dar o meu melhor tanto para você, pro nosso relacionamento, pro nosso filho.. mas os erros foram seus! Só seus. -- Lágrimas novamente desciam pelo meu rosto.

Pirata: Você fala demais Ingrid. -- Nega com a cabeça e coloca a fita na minha boca novamente.

A cola da fita estava fraca, então sofro contra ela até a fita sair denovo.

Ingrid: Eu falo demais Iago? Jura? Você não foi corno, você não perdeu um filho, você não levava perdido. O pior de tudo é que só eu que sofro. Olha minha situação. -- Falo com a voz falha. - Eu te amei Iago, eu realmente de amei! Mas.. -- Sou interrompida com o mesmo dando um tapa em meu rosto.

Isso dói.. é não é nem de dor física.

Pirata: Cala a porra da boca! -- Olha pra mim com ódio no olhar. - E quando você tava com o Cabral, tu tava sofrendo né. -- Se levanta - O quê você fez de errado? -- Dá risada. - Se tu quisesse o mundo eu dava pra tu, mas tu quis ir pro outro lado. E agora da sofrendo as consequências.

Ingrid: Qual é seu problema com ele? -- Pergunto o olhando. - Mundo? Mundo pra mim não são coisas materiais, pirata. Mas é difícil pra você entender né? Por que sua ganância é maior que qualquer coisa.

Pirata: Quer saber meu problema com ele? Esse moleque aí que você anda transando eu conheço, e de muito tempo. -- Ele parece se lembrar. -- A mãe dele era boa. -- Não entendo o que ele quis dizer.

Ingrid: Eu não entendo... -- Falo baixinho frustrada. - Como você soube de tudo que eu fazia? Como você soube de Angra?? -- Ele dá um sorriso e anda até o armário.

Pirata: É foda achar que todo mundo é seu amigo. Sentiu falta de ninguém não? -- Ele abre a porta do armário e Alanna cai no chão.

Ela estava toda amarrada, machucados pelo o corpo, e de lingerie também..

Eu não acredito nisso

Pirata: Sabia que esse ser é minha de sangue? -- Pega a Alanna pelo braço e joga ela perto da cama.

Alanna olha para mim assustada e nega com a cabeça.

Desvio o olhar virando minha cabeça pro outro lado.

Pirata: Bora trocar um lero. -- Pega a Alanna novamente e nós dois saiem do quarto.

Hugo Cabral.

Já sabia que isso poderia acontecer, mas não agora.

Layla: Vocês tem que fazer alguma coisa! -- Layla grita nervosa.

Ela recebem uma foto da Ingrid amarrada em uma cama.

Papo que já vi coisa ruim nessa vida, mas isso...

Um lado de mim estar "feliz" por isso ter acontecido. Tô planejando essa porra a mó cota e finalmente aconteceu.
Mas outra parte ta puta. Realmente foi feião eu usar a mina pra pegar o cara, nem imagino o que ela teve estar sofrendo.

Layla: HUGO! -- Dá um grito. - Olha só cara. -- Passa a mão no rosto tentando secar as lágrimas que rolavam sem parar pelo seu rosto. - Além da Ingrid ser dinda do meu bebê vocês estavam se envolvendo nessa merda! -- Aponta o dedo para mim, mas apenas de qualquer reação Layla cai no chão.

Mas por sorte, Pit bull estava atento e pegou ela antes que pudesse bater a cabeça no chão.

Pit bull: Caralho Layla. -- Pega a mesma no colo.

Cecília: Ai meu Deus. -- Coloca a mão na cabeça chorando também.

Me levanto e olho para eles.

Cabral: leva pro hospital, Pit bull. -- Olho para ele e logo em seguida para os outros dois. - Já sabem né? --Falo para pl e formiga e os mesmos concordam.

Agora é Guerra!

[...]

Me perdoem pelo capítulo.

Nós por nós! - [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora