capítulo 29

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Ingrid Ferreira

Maratona 2/3

Foram três horas de viagem, não vou falar que foram longas e nem entediantes até por que o papo com o Cabral flui muito bem.

Fluiu até demais...

Agora estamos conversando sobre o que rola entre nós dois, novamente.

Ingrid: Não entendi Cabral. -- Olho para ele. - A gente falou que era algo sério, porém se quiser ficar com outras pessoas eu tenho que saber, ou você não acha isso?

Cabral: Eu só tô perguntando se você estar de acordo com isso, Ingrid. -- Fala olhando para frente.

Ingrid: Assim, estar eu estou, mas se você ficar com alguém vou ter o mesmo direito de ficar com outra pessoa também. -- Olho para frente de braços cruzados. - Mas eu não entendi o porquê disso até porque eu perguntei no banco de trás desse mesmo carro se você estava de acordo em não pega ninguém. -- Falo sem pensar e ouço o mesmo suspira fundo parando o carro brutalmente em frente a casa.

Cabral: Pode pá Ingrid, mas eu tô perguntando a sua opinião, até por que a gente não pode vim com essa porra toda e não conversar sobre. -- Olha para mim. - Mas se não quiser, tá suave.

Ingrid: Aí Cabral, sabe o que você faz? Pega quem você quiser. Foda-se também. -- Agarro minha mochila e saio do carro batendo na porta com força.

Tenho cara de idiota não, ele que pegue quem ele quiser, mas me aguente fazendo o mesmo.

Eu hein, a gente combinou tudo e agora vem com essa.

Suspiro fundo e ajeito meu vestido, descendo ele enquanto andava até a casa.

Observo a Cecília e o Formiga agarrados e levanto uma sobrancelhas.

Ingrid: Vão transar no quarto. -- falo Quando passo por eles e entro na casa correndo.

Layla: Eu tô com fome. -- Layla se senta no sofá de braços cruzados e eu vou até ela.

Ingrid: Oi minha dona. -- Beijo sua bochecha.

Layla; Oi minha mulher. -- Ela sorrir e beija minha bochecha também.

Me sento no sofá da sala e olho para frente observando o Cabral passar ela a porta sem camisa e com cara fechada.

Layla: Credo. -- Fala olhando para ele.

Ingrid: Aí aí. -- Jogo meu cabelo pro lado. - Você ta bem? -- Olho para ela.

Layla: Olha! -- Pega minha mão rapidamente colocando num lugar específico de sua barriga e sinto um chute. - Tá chutando para dindinha. -- Ela tá um sorriso para mim e eu dou outro.

Me inclino sobre ela e beijo sua barriga  enquanto deitava minha cabeça lá. Fico alisando sua barriga enquanto conversava com o bebê.

As vezes me pego pensando sobre como eu estaria se aquela criança estivesse nascido.

Mas mesmo que me doa falar isso, eu dou graças a Deus pela aquela criança ter morrido.

Ela não merecia o pai, a mãe e nem a vida que poderia ter.

Saio dos meus pensamentos observando o pit bull falar comigo.

Pit bull: Que agarramento é esse com minha mulher e meu filho? -- Fala olhando para nós e dou o dedo para ele.

Ingrid: Minha filha!

Pit bull: Filho!

Layla: Paraa!!! -- Corta nós dois. - Enquanto vocês dois estão aí a mãe ta com fome. -- Me afasto dela e dou risada.

Pit bull: Ué, vamos lá comer aquele restaurante que a gente sempre vai. -- Se senta ao lado dela e eu concordo com a cabeça.

Ingrid: Vou chamar os outros. -- Me levanto e procuro o Formiga ou a Cecília pela casa.

Acabo achando eles na cozinha e entro lá.

Ingrid: Oi gente. -- Entro na cozinha e olho para eles.

Cecília/Formiga: Eai. -- Os dois falam juntos e tão risada.

Ingrid: Meu Deus. -- Dou risada também. - Então, a gente vai naquele restaurante perto da praia, vocês querem ir? -- pergunto e eles concordam.

Pl: Cheguei na hora boa então. -- Pl passa pela porta da cozinha e olho estranho para ele.

Ingrid: Ué, cade a Alanna??

Pl: Não veio não. -- Olha para mim. - Nem me pergunta o porquê, também não sei.

Que estranho...

Ingrid: Tá bom então, valeu pl. -- Saio da cozinha e procuro o mandado do Cabral.

O procuro na casa toda, tanto nos quartos, banheiros, sala.. na minha última esperança o encontro lá fora, na área da piscina fumando.

Respiro fundo caminho até ele.

Ingrid: Ei. -- Toco em seu ombro e ele me olha. - A gente vai sair pra comer agora.

Cabral: Já é, já vou lá. -- Volta a olhar para a água da piscina.

Suspiro fundo e saio de dali voltando para entro da casa.

Layla: Que cara é essa? -- Aparece na minha frente.

Ingrid: Nada, posso ir com você e o pit bull? -- termino de falar e ela me olha estranho.

Layla: Pode.. mas é meu irmão??

Ingrid: Depois eu te conto. -- Passo por ela e vou até a sala. Abro minha mochila pegando uma bolsa pequena que havia trago. Coloco meu celular e gloss dentro da bolsa.

Saio junto com a Layla e entro no carro me sentando na parte de trás e encosto minha no vibro da janela.

Layla: Se tá bem mesmo Ingrid? -- Vira o rosto para atrás e me olha.

Ingrid: Tô, é sério. -- Sorrio para ela e ouço a mesma suspirar.

Continuo o caminho todo quieta, estava sentindo um pressentimento ruim, mas não sabia do que era.

[...]

Se preparem...

- Malu 💗

Nós por nós! - [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora