Eu que vou vencer.

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Eu pov:

Três dias inteiros e Frisk ainda estava naquela mesma montanha. Manteve seu... Treinamento depois que conversou com Kris. Depois de três dias inteiros... Algo o incomodou... Algo o fez abrir os olhos e lhe fez ficar com um sentimento de perda quase florindo em seus pensamentos... Isso lhe causou preocupação... E foi isso que o fez sair daquele lugar gélido para que surgisse bem ao lado da cama de seus pais, lugar do qual Fayer estava deitada e não podia nem mais se mover... Como Kris disse... Uma doença que afetava até a alma.

Fayer: Frisk... Mi hijo... Venga acá... Quiero verte mi pequeño... -Sua pele estava pálida e sua voz fraca. O estado dela era deplorável.

Frisk: Mama... -Se agachou para segurar a mão dela e mediu sua temperatura. Estava gélida feita a neve. -Mama... Lo que...

Fayer: Fue Chara... No, nuestra Chara... La responsable fue la Genocida.

Frisk: Tsk... -Ele tentou curar sua mãe, começando pela alma mas aquele era o mesmo caso que havia acontecido anos atrás... Ele não conseguiria isso até que matasse o responsável. -Eu nem sempre pude sorrir... Mãe... Não quero ver você partir...

Beijando a mão dela, ele acariciou o rosto pálido de Fayer enquanto lágrimas escorriam de seu rosto.

Fayer: Hijo... A morte é algo que não podemos negar...

Frisk: Por favor mama... Não me deixe sozinho aqui... Ya se fue papa... No puedo perderte también... Kris también...

Fayer: Kris já aceitou... Mi pequeño Frisk... Tienes que ser fuerte... Por mi, está bien...

Frisk: Pero mamá... Eu me apoio em você... -Ele deitou sua cabeça no peito de sua mãe enquanto chorava. -Pois sem você, como eu posso sorrir...?

Fayer: Oh, mi hijo... Tu tienes muchos amigos... Tienes a Kris y ahora tienes mas dos hermanitos... -Com dificuldade ela fazia carinho em seu filho. -Sei que não passei muito tempo com os novos membros da nossa família assim como seu pai mas... Vocês dois podem... Nossa descendência... Nossos filhos de sangue... Kris y tú... Ustedes son nuestro presente... Não ficarão sozinhos... Vocês tem muitos aliados...

Frisk: ... He... Isso chega a ser irônico... Eu ensinei a eles... Que o caminho dos fortes é solitário... E veja só você agora mama... Tiene a mi por ahora pero después...

Fayer: Shhh... Tudo bien... Tudo bien... Não sei para que mundo vou... Para cima ou para baixo mas eu não me arrependo de uma coisa...

Frisk: ... O que seria mãe...?

Fayer: Ter vivido o suficiente para ver como essa família ficou tão forte e amorosa. Acolhedora e leal com os seus. Vocês me dão muito orgulho... Todos vocês... Arrependimentos... Talvez eu tenha e sinceramente... Não me orgulho também de muita coisa mas de vocês... Eu tenho muito orgulho... De você e de seu irmão... Kristian... Pensava o mesmo... Então por favor... Continuem sendo nossos filhos amados e honrosos... Por nós... Está bem...?

Frisk: ... Si mama... -Ergueu-se e então beijou a teste de sua mãe.

Esse foi o último ato que Frisk fez para sua mãe pois logo depois... Ele viu a alma dela sumir. Frisk chorou mas não gritou... Seria forte por seus pais... Seria forte pelas vítimas da rota genocida... Seria forte pelos riscos que poderiam vir pela frente. Seria o que ele nasceu pra ser... Um Assassino.

Mais tarde:

O silêncio dominava o clã inteiro. A notícia logo se espalhou: Kristian e Fayer Auditore estavam mortos. O clã jurou manter a honra e o legado deles. Claramente, agora o líder de todo o clã, era Frisk. E como seu primeiro trabalho como líder... Ele mataria os responsáveis por tudo aquilo.

Undertale: Caminhos Opostos.Onde histórias criam vida. Descubra agora