Junsuina Tengoku.

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Eu pov:

Em um lugar florido, com a brisa do vento balançando as plantas coloridas, vemos uma... Criança... Parecia ter apenas doze anos. Cabelos castanhos, olhos azuis, camisa branca, casaco listrado com as cores azul e preto, calças marrons e sapatos pretos e sua pele era branca. Essa criança estava passeando pelos campos floridos até que então... Parou por um breve momento... Viu a sua frente... Seus pais que o chamavam para lhe abraçar. A criança, com um grande sorriso alegre e lágrimas escorrendo pela face correu para seus braços e os abraçou com força. Essa criança... Aos poucos aumentava seu tamanho até que finalmente chegasse a fase adulta. Essa criança, que agora era um homem feito, era Frisk Auditore.

Frisk: Rever vocês não é tão ruim... -Desfez o abraço e riu de forma sem graça. -Mas se eu tô aqui então quer dizer que eu perdi...

Seu pai, para lhe confortar, tocou em seu ombro e lhe deu um olhar de satisfação. Estava orgulhoso de que seu filho tinha feito. Lutou com determinação... Se tornou alguém admirável... Se tornou um líder.

Kristian: Fez bem, meu filho... Mas te pergunto algo... Ainda existe alguma coisa que você sinta remorso? -Olhando seu filho de forma gentil, notou uma expressão cansada nele.

Frisk: ... Queria mostrar pro Genocida na morte, que entendo a solidão de ser o mais forte. -Suspirou e cruzou os braços. -Mas não fui capaz. Ele era forte demais...

Com um olhar um de compaixão, Fayer foi até seu filho e acariciou seu filho na face. O silêncio então predominou aquele lugar por um tempo...

Na arena:

Genocide já estava curado dos ferimentos. Foi um bom duelo. Se sentiu até mesmo apavorado mas... Ele ainda não tinha usado tudo o que tinha. De qualquer forma... No final do combate... Ele olhou pro corpo de Frisk, que estava sumindo totalmente de todas as formas possíveis, no chão e sorriu de forma respeitosa.

Genocide: Garoto... Eu não vou te esquecer jamais. -Iria ir embora mas sentiu a presença de alguém se aproximando... Era Kris. -... Espero que você valha a pena.

Assim que Kris chegou na arena, partiu pra cima de Genocide com total velocidade e o mandou pra longe do corpo de seu irmão com apenas um soco.

Kris: ... -Virou sua face para Frisk e por um momento... Ele chorou. -... Desculpa irmão...

Com Frisk:

Agora não era só seus pais que lá estavam com ele. Surpreendentemente, Frisk viu Copper junto de sua família. Viu Ágata e Amber com um sorriso gentil. Amber acenou para o mesmo e Ágata fez uma breve reverência, assim demonstrando respeito. Copper se aproximou do mesmo e bagunçou seu cabelo.

Frisk: He... -Riu de leve. Aquilo era bom. Tudo aquilo era bom. Olhou todos alí e sorriu. Estava em paz. -Não sei se cada um aqui é real ou não. Mas espero que não seja fruto da minha imaginação.

O comentário fez alguns alí rirem. Copper então carregou Frisk nos ombros e o mesmo viu Ágata fazer o mesmo com Amber. Quando Frisk foi ver, tanto ele quanto Amber eram crianças e agora estavam tendo uma corrida junto com suas montarias.

Fayer: Copper, não corra muito rápido ou então pode cair.

Kristian: Lembre-se que ele é nosso filho. -Dizia isso num tom brincalhão.

Em meio a diversão que ele presenciava, Frisk, no fundo, sentia que ainda não era hora... Ele sentia que sem ele por lá... As coisas iriam ficar muito piores.

Na arena:

Kris estava agora em sua última forma, que antes não havia sido mostrada. Suas vestes assim como sua pele haviam mudado. Uma lâmina... Um tanto sagrada o acompanhava e seus olhos... Brilhavam tanto quanto a estrela mais pura da história.

Undertale: Caminhos Opostos.Onde histórias criam vida. Descubra agora