CAPÍTULO 22

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Becky Armstrong | Point of View
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Hoje com certeza é uma das minhas melhores manhãs, depois de tanto tempo acordado com diabo no meu quarto, hoje finalmente Deus resolveu olhar para sua amada filha.

Só de lembrar tudo que fizemos ontem, meu corpo se arrepiou por completo. Os toques agressivos e ao mesmo tempo carinhosos, aquela mulher é perfeita como sempre imaginei, além de ser uma gostosa, é um furacão na cama. Sarocha era o pacote completo, e eu só tinha que agradecer que ela é somente minha. Depois que ela saiu, andei em direção a cozinha onde meus pais já se encontravam na mesa conversando, sentei do outro lado ficando bem de frente pra minha mãe que me analisava com um sorriso.

— Parece que a noite de alguém foi boa, hum? – Mamãe diz levantando as sobrancelhas.

— Vocês nem imaginam o quanto. – Rir junto com os dois.

— Não queremos mesmo – Papai diz fazendo uma careta — Mas estamos muito felizes por você, Freen é uma ótima garota, viram a educação que ela tem? Willian fez um ótimo trabalho.

— Freen é maravilhosa. – Digo pegando uma fatia de bolo - Mas, vamos mudar de assunto. Então, como foi o trabalho ontem?

— Um sucesso como sempre – Mamãe diz batendo palminhas — Além de curtirmos uma festinha maravilhosa.

— Você viu as notícias? – Papai perguntou.

— Não tive tempo, mas me conte como foi e quem vocês finalizaram.

— O nome do magnata é James Baker.

— O dono do Bakers Hotéis, estou passada.

— Sim, mas não se engane filha aquele homem se escondia por trás daqueles hotéis. Ele usava aqueles hotéis para o tráfico de drogas e crianças.

— Crianças? – Perguntei chocada.

— Sim, as crianças eram usadas para transportar as drogas para outros países e muitas vezes para se prostituir.

— Para a prostituição? Que nojo. 

— Pois é, Baker tem vários hotéis disfarçados. Que funcionam para essas coisas nojentas, tendo meninos e meninas de sete a dezessete anos.

— Meu estômago embrulhou agora. – Falei tapando a boca com a mão.

— Quando nosso chefe enviou esse trabalho, chorei vendo a situação das crianças. – Mamãe diz tomando seu café.

— As crianças vão ser resgatadas, né?

— Sim, ele enviou homens para acabar com todos os nojentos trabalhos de Baker. Agora que fizemos nosso trabalho.

— Teremos que ir nessa missão também, teremos que passar um mês fora. – Mamãe completa é eu arregalo os olhos — Não queria deixar você sozinha por tanto tempo, nunca fizemos isso...

— Não se preocupem comigo, podem ir ao resgate dessas crianças. Eu vou ficar bem. – Sorri os tranquilizando.

— Sabemos muito bem disso.

E assim seguiu nosso café da manhã, saindo daquela história horrorosa que meus pais me contavam, se não, não conseguiria comer. Uma coisa que não consigo entender é como alguém pode ter atração por uma criança inocente, os verdadeiros demônios são os próprios seres humanos. 

Ao terminar de comer subi para o quarto, vou inventar algo pra fazer, finais de semanas eram chatos mais pelos menos posso ler algum livro na minha santa paz. Uma coisa que achei estranho era que Friend, não apareceu e nem deu as caras. Meus Deus, estou querendo invocar o capeta, não é possível, chegar até a arrepiar de agonia.

Sobre Meu Olhar Onde histórias criam vida. Descubra agora