CAPÍTULO 36

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Becky Armstrong | Point of View
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— O que aconteceu com o corpo de Seng?

Estamos no carro de Freen a alguns minutos, entre uma conversa e outra acabei me lembrando desse detalhe. Apesar de não gostar muito dele por ter um abismo pela minha namorada, foi ele quem me ajudou a não sofrer coisa pior de Lucas e Yuri, queria ele que tivesse um enterro digno.

— Mandei Emma recolher e mandar para a família dele. – Disse com o olhar ainda no trânsito. — Arrumamos uma desculpa que foi um assalto, e que ele tentou reagir levando à sua morte.

— Isso é bom. Você me falou de Lucas e Friend, mas é Yuri?

— Ele fugiu, mas estamos atrás dele... – Ela falava tudo com o olhar focado no trânsito.

Levei minha mão até sua nuca fazendo um carinho naquela região puxando de leve os pequenos fios soltos, fazendo ela sorrir me olhando rapidinho para mandar um beijinho no ar.

— Não sabia que você gosta de carro.

— Não gosto muito, prefiro moto. Mas como dona Lilly me deu, não poderia recusar.

— Agora você vai ser minha motorista particular então. – Ela rir confirmando com a cabeça.

— Vai ser um prazer imenso.

— Até quando eu tiver 50 anos, você vai continuar sendo minha motorista.

— Sim senhorita. – gargalhamos juntas ficando em silêncio confortável, escutando apenas o som da música que tocava.

Após um longo minutos de trânsito, finalmente estamos parando na frente da casa dos meus pais, sorri ao ver meu pai nos esperando na porta com um sorriso largo no rosto. Com a ajuda de Freen, saímos do carro e caminhamos até meu pai de mãos dadas, papai deu um abraço em Freen e em seguida me abraçou apertado enchendo meu rosto de beijo, me fazendo rir.

— Pai, desse jeito vou morrer.

— Ok parei, vamos entrar. – Ele diz empurrando eu e Freen para dentro, onde minha mãe nos esperava.

Assim que entrei fui até ela, que tinha os braços abertos e a abracei, mais uma chuva de beijos no rosto ganhei da minha mãe. Amava todo aquele carinho e amor que eles têm por mim.

— Como se sente? – Mamãe perguntou arrumando meu fios de cabelo.

— Estou bem mãe. – Sorri.

— Bom, vou deixar vocês curtirem esse momento em família agora, vou dar uma passada na casa dos meus pais e depois ir pra casa. – Freen diz entregando a minha bolsa ao meu pai.

Me aproximei dela e trocamos um selinho.

— Dorme comigo? – pergunto abraçando seu pescoço.

— Não vai dar, vou resolver umas coisinhas. Mas amanhã venho te buscar pra passarmos o dia juntas e você dorme comigo no meu apartamento.

— Gostei disso. – Sorri deixando um beijo na sua bochecha.

— Falamos por mensagem, tá bom? – assenti — Te amo minha princesa.

— Também te amo amor. – Trocamos um último selinho e fui com ela até a porta.

Assim que fechei a porta, virei para meus pais que tinha um sorrisinho no rosto enquanto empurravam o ombro um do outro, parecia duas crianças.

Revirei os olhos rindo enquanto cruzava os braços - Então, vocês dois falaram que tinha um surpresa pra mim, cadê?

— Sim temos. – Papai fala animado.

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