Sobre Meu Olhar

CAPÍTULO 27

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Becky Armstrong | Point of View
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Quando saímos da sorveteria não demorou muito para a chuva cair sobre nossas cabeças, amo dias de chuva mais o porém, e que sempre quando pego chuva acabo resfriada no outro dia. Quando me despedi de Freen enfrente de casa, vi sua cara super preocupada comigo após eu espirrar algumas vezes antes de entrar em casa. Assim que entrei, corri direto para meu quarto para um banho quente.

Assim que tirei as roupas encharcadas de chuva, entrei no box abrindo rapidamente o registro na água quente, um suspiro de alívio saiu pelos meus lábios ao sentir aos poucos a água aquecer minha pele fria. Depois de uns 40 minutos embaixo do chuveiro, encerrei meu banho, coloquei meu roupão branco e enrolei a toalha nos meus cabelos. Saí do banheiro e puxei a porta do guarda roupa pegando a camisa social azul com listras brancas que tinha roubado de Freen, na noite que dormi na sua casa, vesti uma calcinha e um short curto de algodão. Tirei a toalha da cabeça e fui até o banheiro para secar meus cabelos úmidos.

Após alguns minutos secando meus cabelos, desliguei o secador e as luzes do banheiro voltando ao quarto novamente. Uma nova sessão de espirros surgiu novamente fazendo uma leve dor surgir na minha cabeça, droga odiava ficar doente, andei até a mesa ao lado da cama em busca de algum medicamento para evitar que piorasse, ao abrir a gaveta peguei as várias cartelas de comprimidos que ainda tinha remédio, mais infelizmente, não tinha nenhum para meu resfriado futuro.

— Já estou até vendo como vou ficar. – falei para mim mesma sentindo um leve coceira na garganta — Mais... – tentei segurar a tosse mais não adiantou muito.

Andei até minha mochila que tinha deixado jogada próxima à porta do quarto, para assim retirar tudo que estava lá dentro e por para secar, eu tinha sorte que a minha mochila não molhava por dentro, porque se não, tinha perdido meu celular, livro e fones de ouvidos. Após retirar tudo que tinha, desci as escadas indo na direção da lavanderia para jogar a bolsa na secadora, logo depois seguir para a cozinha para poder pedir para Antonella preparar algum chá que me ajudasse nesse resfriado.

— Antonella poderia... – tosse — Preparar algum chá que me ajudasse com esse resfriado? – Pergunto sentado nos banquinhos próximo ao balcão.

— Sim senhorita, conheço um que vai ajudar bastante. – Ela sorriu, e se virou abrindo uma das portas do armário tirando um pote onde tinham várias folhas de plantas.

Quando iria perguntar que tipo de plantas eram aquelas, a campainha começou a tocar, quem estaria nessa chuva toda? Andei até a porta abrindo dando de cara com a minha namorada segurando uma sacola de alguma farmácia nas mãos, sorri dando espaço para que ela entrasse.

— Acho que reconheço essa camisa. – Freen declarou com uma sobrancelha levantada.

— É mesmo... – No momento que iria chegar mais perto dela, um vontade de espirrar enorme apareceu, me virei de costas finalmente espirrando. — Desculpa minha situação não tá nada legal.

— Peguei alguns remédios bons para resfriado com a minha mãe, ela sempre faz eu tomar quando pego chuva. Tenho uma boa imunidade, mas não importa pra ela.

— Obrigada, eu realmente precisava. Todos os meus remédios para gripe acabaram... – tosse — Odeio ficar assim.

— Não demore muito para tomar. – assenti pegando a sacola — Vou em casa fazer algumas coisas, quando for a mais tarde estou de volta.