CAPÍTULO 28

1.7K 266 70
                                    

ㅤㅤ
ㅤㅤ
Freen Sarocha | Point of View
ㅤㅤ
ㅤㅤ
ㅤㅤ


Meu pai estava uma pilha de nervos, talvez até xingando todos que estavam à sua volta. Eu não podia ver seu rosto mais com certeza estava vermelho de raiva, e eu tentava ao máximo acalmá-lo, mas toda a sua fúria tinha nome e sobrenome, Lucas Ferrari, um garoto que está aqui Seattle como bote expiatório dos russos, por se americano tudo se torna mais fácil.

— Preciso que você encontre esse garoto, Freen. – Ele diz em tom sério. — Liguei para Matteo, pedi para ele vasculhar toda a Seattle atrás desse maldito. Quando acharem, Matteo ligará para você, então você arranca tudo que puder e depois finaliza.

— Sim senhor.

— Quando consegui tudo, me ligue de imediato.

— Vou fazer isso.

— Desculpa, se em algum momento fui grosso com você filha.

— Não se preocupe pai, entendo que o senhor está nervoso, mas em nenhum momento o senhor foi grosso comigo.

— Menos mal, agora vou desligar. Tenho muita coisa para resolver ainda por aqui.

— Ok pai. – encerro a ligação e coloco o celular no bolso.

Vejo no relógio de pulso que são exatamente cinco da tarde, saí do escritório e ando em direção ao quarto para pegar meus óculos para assim ir até a casa da minha namorada, espero que ela tenha melhorado com os remédios que dei a ela. Assim que estava com os óculos em mãos desci as escadas encontrando Nam como na maioria das vezes, bebendo junto de Space, o que aquela drogada tá fazendo aqui?

— O que ela tá fazendo? – Pergunto entrando na sala.

— E ai, tudo beleza? – Space diz rindo levantando os dois braços para cima.

O cheiro de maconha já estava por toda a sala, os olhos vermelhos de Nam já indicavam que não era somente o álcool que circulava em suas veias.

— Relaxa pirralha, estamos apenas bebendo um pouco.

— Apenas bebendo Nam? O cheiro insuportável de maconha que está nessa sala, por acaso não vem de vocês?

— E apenas um cigarrinho Freen. – Space diz rindo novamente.

— Cala essa sua boca. – Falei com fúria, fazendo a garota se calar de vez.

— Não fala assim com a minha amiga, você não é ninguém pra falar nada aqui. Eu sou a velha nessa porra. – Nam falou com raiva me encarando.

— Você é a mais velha, mas se comporta como se fosse uma criança. Cada dia que se passa você se afunda mais no álcool, e agora resolveu se afundar também nas drogas? – Rir abrindo os braços.

— Isso não é da sua conta, sou adulta e não preciso dos cuidados de uma adolescente de merda. E daí se resolve me droga? Afinal, não é o nosso pai que a merda de um mafioso? E ainda vende droga para todo o mundo.

— Cala a merda dessa sua boca.

— Não, eu não vou me calar. Sempre é assim, você manda e eu tenho que ficar calada como se fosse uma criança.

— Não tenho culpa se ultimamente, você anda se comportando como uma. – Ela rir se aproximando de mim.

— Ok irmã mais velha, agora você que manda em tudo aqui né? Foi só o nosso pai falar que você será a próxima manda chuva, que se acha a autoridade.

— Cala a boca, você tá falando coisas sem sentido já. – Falei cerrando os pulsos.

— Eu espero que esses merda de russos acerte um tiro na cabeça de Willian Chankimha. – Acertei um soco na sua boca fazendo ela se calar.

Sobre Meu Olhar Onde histórias criam vida. Descubra agora