Prólogo

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Andava para o lado e para o outro, novamente tentando manter a calma

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Andava para o lado e para o outro, novamente tentando manter a calma. Estava doida para pegar minha moto e deixar tudo para trás e ir até o hospital onde meu pai estaria de acordo com a Lori. Depois de horas esperando o telefone tocar para receber notícias de meu pai, finalmente ele tocou.

─ Lori? Meu pai? Como ele estar?. - Digo com a voz carregada de preocupação, ouvindo o choro de Lori.

S/n..seu pai está bem, porém vai ficar em coma. - Ouço ela fungar o nariz.

─ meu Deus. - Resmungo sentando no sofá passando a mão pelo meu cabelo. - Eu estou indo ai!!

Não. Não s/n não faça isso. Você disse que está esperando uma prova. Você não pode perder ela, seu pai também não gostaria que você perdesse. - Lori comentou do outro lado.

─ Quer que eu fique parada? Não posso.. Meu pai.. - Sinto meus olhos arder, sentindo uma lágrima quente escorrer pela minha bochecha.

Seu pai se sentiria culpado se você perder essa prova, faça ela e assim que terminar você vem. Irei te manter informada. - Assim ela desligou.

Coloquei o telefone em seu lugar, sentindo mais lágrimas caírem. Meu pai é tudo para mim, não posso perde-lo desse jeito.

Minha mãe morreu dando a luz a mim, deste então meu pai me criou sozinho. Ele disse que deu muito trabalho, porém se esforçou ao máximo para me criar. Ele sempre me deu de tudo nunca deixou faltar nada para mim.

Quando ele conheceu Lori, eu tinha 7 anos de idade no começo eu achei que ela seria uma madrasta malvada mais não foi assim. Ela sempre respeitou meu tempo e meu espaço, nunca me desrespeitou e sempre me tratou bem.

Porém nunca a chamei de mãe.

Um tempo depois ela engravidou de Carl, meu querido irmão mais novo. Ele foi a coisa mais incrível que aconteceu na minha vida, sempre fui uma irmã muito babona assim como meu pai , que era um pai super babão.

Com o que aconteceu não sei se vou me concentrar na prova. Só quero fazer e Ué visitar meu pai.

Duas semanas depois.

Durante essas duas semanas, Lori me manteve informada sobre meu pai. Conversei com Carl e ele me contou que durante essas duas semanas Shane estava dormindo lá em casa.

O que eu achei estranho.

Minhas malas já estavam prontas, eu iria voltar pra minha casa e finalmente ver meu pai. Ligava para Lori porém ela não atendia de jeito nenhum. Tentei novamente mais me afastei do telefone assim que vi uma agitação estranha do lado de fora pela janela.

Fechei as cortinas e liguei a TV enquanto tentava ligar para a Lori. O jornalista começou a dizer coisas estranhas, aquilo era muito confuso e assustador até que gritos foram ouvidos e sons de tiros e então fim da transmissão.

─ Mas que porra!! - Xingo e vou até a janela vendo várias pessoas correndo, e guardando coisas em seus carros.

E então Lori finalmente me atendeu.

─ Lori? Lori o que ta acontecendo? Você viu o noticiário? - Perguntei subindo as escadas, pegando minhas coisas em meu quarto.

─ S/n...você tem que sair daí, não sei o que está acontecendo direito mais temos que sair da cidade. - Ela dizia desesperada, enquanto ouvia shane gritar dizendo para ela se apressar.

─ Fora da cidade? E meu pai Lori? Lori? Lori? - A ligação começou a ficar ruim e depois disso não a ouvi mais. - Que desgraça!! - Grito tacando o Telefone no chão.

Caminhei até o criado mudo, e peguei minha pistola. Me agachei pegando uma bolsa de baixo de minha cama, na bolsa tinha um rifle e algumas balas.

Desci as escadas ouvindo gritos do lado de fora, ao olhar da janela pude ver alguém mordendo o pescoço do outra pessoa e começou a jorrar sangue para todo lado.

Fiquei completamente imóvel, sem saber o que estava acontecendo direito. Meio atortuada comecei a procurar as chaves de minha moto porém não encontrava de jeito algum.

─ Merda, não acredito!!. - Resmungo chutando algo qualquer.

Tinha muitos carros do lado de fora, talvez estão com as chaves. Abro a porta porém havia aqueles coisas ali, fecho novamente e na janela pude ver algumas pessoas matando com facas.

Aquilo estava um caos, antes que eu pudesse fazer algo pude ouvir sons de helicóptero e uma certa claridade surgiu e assim se houve uma explosão me jogando no chão.

Sentia meu corpo dolorido por conta do impacto, tentava ao máximo manter meus olhos abertos porém não conseguir  .

─ Pai.... - Foi a última coisa que resmunguei e assim fui dominada pela escuridão.

❛❛𝗟𝗌𝘃𝗶𝗻𝗎 𝗬𝗌𝘂 𝗢𝘃𝗲𝗿 𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗵𝗮𝗌𝘀│ 𝐷𝑎𝑟𝑊𝑙 𝐷𝑖𝑥𝑜𝑛. Onde histórias criam vida. Descubra agora