Estávamos todos reunidos na casa dos Greene, sentados todos em volta de uma enorme mesa. Eu estava de pé encostada na parede perto da porta ao lado de Gleen. Estávamos todos reunidos para ver o que iríamos fazer com o garoto que papai trouxe mais cedo.─╴Não pude deixa-lo lá, ele sangrar ia até morrer. - Papai se explicou.
─╴Foi horrível na cidade. - Glenn disse ai meu lado, dando uma breve olhada para Maggie.
─╴O que vamos fazer com ele? - Andréia perguntou.
─╴Reparei o músculo da panturrilha ao máximo que eu pude, talvez fique um nervo danificado. Não vai poder levantar pelo menos por uma semana por aí. - Hershel explicou.
─╴Quando levantar, vamos dar um cantil para ele e deixa-lo na estrada. - Papai disse.
─╴ É a mesma coisa que deixar para zumbis. - Disse tento o olhar do meu pai sobre mim.
Daryl entrou pelo porta onde eu estava ao lado, me encarando deu um fraco sorriso e o mesmo baixou a cabeça e caminhou para o outro lado. Fiquei pensando na noite passada, tentando ao máximo não pensar sobre isso naquele momento .
─╴ Pelo menos ele vai ter uma chance. - Papai novamente falou, me tirando do transe.
─╴Vai mesmo deixa-lo ir embora? - Shane perguntou inconformado com aquilo. - Ele sabe onde a gente ta agora!
─╴ Deixamos ele o caminho todo vendado, não tem como ele ter visto. - Papai explicou encarando o amigo. ─╴Não é uma ameaça!! - Papai disse mantendo sua paciência.
─╴Não é uma ameaça? Vocês mataram três do grupo dele, a ainda o trás de refém. Como acha que ele não é uma ameaça? - Shane questionou.
─╴ Pela história que meu pai contou, ele foi deixado para trás. Foi deixado para morrer, eles não vão voltar! - Digo sem paciência encarando Shane.
─╴Ainda sim, teremos que ficar de quarda! - T-dog se pronunciou.
─╴Ele esta apagado agora, vai ficar assim por horas. - Hershel comentou.
─╴ Quer saber , eu vou buscar umas flores e uns docinhos para eles. - Shane debochou. ─╴Vejo só, voltamos para terra da fantasia!
─╴Nós ainda não conversamos sobre o que você fez no celeiro. - Hershel chamou a atenção de Shane. ─╴Vou deixar bem claro, de uma vez. Esse fazenda é minha! Eu queria você fora, mas Rick me convenceu do contrário. Então fique de boca fechada.
Não conseguir controlar minha risada, acabei soltando a mesma baixo. Recebendo um belisco de Glenn que comprimiu os lábios para não rir.
Shane saiu batendo a porta onde eu estava ao lado, reviro os olhos e volto a presta atenção na conversa.
─╴ Olha, ninguém vai fazer nada sobre isso hoje. A gente tem que manter a calma. - Papai disse assim encerrando o assunto.
Todos nós saímos da casa, vi Glenn descer as escadas e pulo nas suas costas.
─╴S/n, você é doida? Ta querendo me derrubar? - O coreano riu, me colocando no chão.
─╴ O que houve entre você e a Maggie? - Perguntei caminhando com o mesmo, nos afastando da casa.
─╴ Lá na cidade, eu fiquei com medo. Medo de morrer e pensar no como ele ficaria, e acabou que eu amarelei. - O coreano me respondeu.
─╴ Por isso está ignorando ela? Glenn você é idiota. - Digo recebendo seu olhar indignado. ─╴ Você está vivo, não está? Está aqui! O que está esperando? Converse com ela, ele te amo seu asiático irritante. - Empurro de leve seu ombro.
─╴Tudo bem, agora pode me explicar sobre o que aconteceu entre você e Daryl? Na reunião vi que ele não desviava os olhos de você.
─╴ Bem, sobre isso... Eu e Daryl transamos ontem a noite. - Digo vendo os olhos do coreano se arregalar.
─╴ Eu lutando pela minha vida, e você transando com Daryl. - Glenn usou um tom sarcástico.
─╴ Cala boca! - rir . ─╴ Agora você está aqui não está? Então!
─╴ Sua safada, ele é 11 anos mais velho do que você! - Glenn riu.
─╴ O que que tem? Isso não importo. Pro idade dele ele ta bem conservado. - Digo vendo Glenn fazer careta.
─╴ Ai meu Deus, sem detalhes! - Glenn fingiu nojo me fazendo rir mais alto.
Ficamos um bom tempinho conversando e rindo de coisas aleatórias. Até Maggie chamar Glenn para conversar, sorri para ele e me afastei deixando o casal se resolverem.
Caminhando pela fazenda, observava a linda vista que esse lugar tinha. Peguei meu aparelho, coloquei os fones e coloquei uma música para relaxar.
Cruzei os braços com meu mp3 no bolso, apenas curtindo a vibe da música e observando a vista. Tagarelava a música balançando a cabeça de leve.
Tomo um susto ao sentir os fones ser retirados de mim, olho para trás e vejo Daryl com meus fones nas mãos.
─╴Desculpa se te assustei. - Se desculpou me entregando os fones. ─╴Mais estava te chamando você não ouviu, então...
─╴ Tudo bem. - Sorri guardando os fones. ─╴ O que houve?
─╴ Nada, só vi você aqui então eu.. - Daryl tentava se explicar porém se embolou. Aquilo me fez rir.
─╴ Você acha que meu pai fez certo? - Perguntei enquanto camunhavamos juntos.
─╴ Por mim, eu o deixaria para morrer. Assim não teríamos essa dor de cabeça. - Daryl resmungou de seu jeito rabugento.
─╴ Nossa suas respostas são tão.. Sincera? - O encarei.
─╴Se seu pai tivesse o deixado lá, realmente não teríamos que lidar com isso. - Daryl disse.
─╴ Bom, tem razão. - Digo me apoiando nas cercas.
─╴ Gosta daqui? - Daryl perguntou.
─╴ É um bom lugar para viver, pelo menos não escuto eles. - Digo sem olha-lo.
─╴ Os zumbis? - Perguntou o caçador.
─╴ Sim. - Respondo o encarando.
─╴ Sobre sua moto, o motor já era. Achei que poderia dar um jeito. - Daryl disse desviando o olhar.
─╴ Tudo bem, aquela foi a primeira moto que comprei com meu salário. - Sorrir ao lembrar. ─╴ Pode pegar as peças, e colocar na sua.
─╴Não vai te fazer falta? - Daryl perguntou.
─╴ Não muito. - Suspiro observando o pôr do sol. ─╴ Ta mais calmo, cadê o velho rabugento que conheci? - o provoquei.
─╴ Você realmente me adora tirar do sério né, senhorita Grimes! - Daryl revirou os olhos.
─╴ Um pouco, senhor Dixon! - encaro seus olhos azuis.
Fiquei aproveitando o bom humor de Daryl, e ficamos observando o pôr do sol conversando e rindo.
Até Porquê eu sei que esse seu bom humor irá durar pouco.
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❛❛𝗟𝗼𝘃𝗶𝗻𝗴 𝗬𝗼𝘂 𝗢𝘃𝗲𝗿 𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗵𝗮𝗼𝘀│ 𝐷𝑎𝑟𝑦𝑙 𝐷𝑖𝑥𝑜𝑛.
Fanfiction𝗟𝗼𝘃𝗶𝗻𝗴 𝘆𝗼𝘂 𝗼𝘃𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗲 𝗰𝗵𝗮𝗼𝘀 ╼ Daryl Dixon. ┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅┅ O mundo não é o mesmo, agora vivemos entre os mortos-vivos. Onde rastejam sedentos por nossa carne, não eram só os mortos que que nos preocupavam. Os vivos...