𝗟𝗼𝘃𝗶𝗻𝗴 𝘆𝗼𝘂 𝗼𝘃𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗲 𝗰𝗵𝗮𝗼𝘀 ╼ Daryl Dixon.
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O mundo não é o mesmo, agora vivemos entre os mortos-vivos. Onde rastejam sedentos por nossa carne, não eram só os mortos que que nos preocupavam.
Os vivos...
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Acordei no dia seguinte, e ao sair da barraca me deparo com meu querido irmão fora da cama. O mesmo ao me ver correu até a mim abraçando minha cintura.
─ Hershel disse que sou de ferro. - Carl disse enquanto me abraçava. - Só não vou poder fazer as buscas com vocês.
─ É bom ver você fora da cama - digo me abaixando para ficar na sua altura. - Vamos encontrar sua amiga entendeu? - olho em seus olhos.
─ Sei que vamos. - Ele sorriu e eu beijei sua bochecha.
Fomos tomar café da manhã, depois do café fui ajudar a carol e Patrícia pendurar roupa no varal. Carl foi alimentar as galinhas com a Lori, que desde que acordei não veio falar comigo.
Não me importava.
Assim que terminei de pendurar as roupas, vi Daryl já fora da cama. O mesmo passou direto carregando sua besta mas costas.
─ Glenn, deixa que eu levo as frutas. - Corri até Glenn, pegando a cesta de frutas de suas mãos.
─ Vai levar pro seu caçador né? - Ele riu.
─ As vezes você é irritante. - Reviro os olhos sorrindo em seguida. - Depois venho conversar com você!
─ Tudo bem, vai lá pro seu caçador e deixe seu amigo aqui sozinho. - o mesmo fez drama .
─ E a Maggie? - Digo recebendo um empurrãozinho do mesmo rindo em seguida.
─ Sabe nem brincar, vai lá. Também preciso de contar uma coisa. - O coreano disse dando uma leve olhada para o celeiro me deixando confusa.
─ Tudo bem, até. - Aceno me afastando e vou direto para a barraca onde Daryl estava.
Ao chegar vejo Andréia sair de sua barraca, não. Eu não gostei nada daquilo. Me deixou incomodada de um jeito. Ela sorriu para mim e voltou ao acampamento.
Entro na barraca do Daryl vendo o mesmo sentado e mexendo nas suas flechas. O mesmo nem ao menos me olhou.
─ Vim perguntar se você queria alguma fruta. - Digo estendendo a cesta para o mesmo.
Ele me olhou, largou a flecha e pegou duas maçãs da cesta. Um ele deixou no seu lado, e outro ele mordeu, me fazendo sorri satisfeita.
─ Valeu. - Agradeceu do seu jeito.
─ Como está se sentindo? - Perguntei.
─ Porquê se importa? Já peguei a fruta agora você pode sair. - Me respondeu de maneira grossa.
─ Porquê você é dessa maneira? - pergunto perdendo a paciência. - Se aproxima e se afasta das pessoas.
─ É o meu jeito, e foi você que se aproximou de mim. - Me encarou com seu olhar indecifrável.
─ E você em algo momento se sentiu incomodado? Pelo que rolou ontem, você em momento algum também se afastou de mim. - O mesmo desviou o olhar.
─ Já disse foi um erro, eu tenho idade para ser seu pai. - Resmungou entre os dentes.
