Criança

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Mataram aquela criança!
Mente frágil, coração puro
Mascararam os restos em pó
Macularam com traumas e ódio

Onírica é a época de luz
Ontem parecia ser todo dia
Outrora verei-na novamente?

Rastejei para fora do abismo
Recitando versos de amor
Ressuscitado em temor

Tempos longínquos, antigos
Tarde da noite festejava, brincava
Tanto é imemoravel, esquecido

Essa criança ainda está morta?
Em algum lugar está viva?
Escutou aquilo? É ela?
Eu não a sinto mais...

Poemas de um coração lilás Onde histórias criam vida. Descubra agora