A Cereja Mímica

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Gasto saliva com mentes pequenas
Gosto de estar certo, mas odeio a dor.
Garganta, desfaço falácias e esquemas
Gozando saber e pedindo amor.

Artistas sempre foram menosprezados
Amianto sempre foi um veneno
Ativistas sempre foram pisoteados
Aé, lembre que sou Valente e você é pequeno.

Temporal cai sob minha cabeça.
Tanto qual, secular a flecha que me azucrina.
Terminal das palavras, desande de letra
Tem iguais a você em cada esquina.

Áspera mas não calada em diásporas
Alicate de metal, carcaça visceral.
Acato o limiar do temporal, sua boca morrendo nascerás.
Diamante nunca foi só preto, também sempre foi cristal.

Poemas de um coração lilás Onde histórias criam vida. Descubra agora