Todos os homens devem morrer
Todas as mulheres arder em viva chama
Todes que ousarem beijar a morte, devem esmaecer
Tártaro, Elísios, meu Hades é púrpura ardenteExatidão nunca foi meu hobbie
Exaustão nunca foi parte de uma fusão
Eloquência sempre foi nossa aptidão
E quando a gente desaprende a falar
É que acabaram as palavrasReescrevendo cada língua humana
Raiva é sinônimo de loucura
Responde pra mim, eu sou sua raiva?
Revivi cada segundo, apagando os minutos
Repensar, não é se arrepender
Repenso, mas não me arrependo.Meus sonhos ainda tem a visita do filho de Morfeu
Minha garganta ainda está seca sem seu liquor
Meu paladar ainda está indiscrito, sem seu doce amargor
Meu mundo ainda está escuro, sem a lua do teu sorrisoIsso é pro bem da nação, não é?
Ironicamente, a nação se compõe dentro de nós
Inimigos do fim, aceitaram a derrota
Índigo é uma cor, sabia?
Índigenicidade é incógnita, gênero é fluidezNem liga se eu chorar no seu ombro, tá?
Não é sempre que vou conseguir segurar
Nenhum momento de dor, expressar
No amor, existe um ciclo, lembra?
No início vem a cura, no final a dor.Os meus dias não terão mais intrigas
O meu coração não vai ter mais locador
Orlas da minha praia, vazias
Orelhas sangrando rios
Olhos escorrendo o mar
O fim, não significa o desamar.
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Poemas de um coração lilás
PoesíaNeste livro busco trazer minhas poesias feitas até hoje, quando me enxergo plenamente, em reflexão aos antigos textos que já criei (pois aqui terão alguns poucos textos também, fora da estrutura de poema). Este livro conta uma trajetória, uma histór...