Carta Amarela

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Mas quanto custa uma vida?
Meu bem em suas própria guerras
Matou muitos pecados, mas de pecadores é comida
Me veio hoje, no início da tarde, carta Amarela.

Eu sinto medo, mesmo no meio de tudo
Eclodindo em meu peito, ódio visceral.
Encravado em minha alma, um som de vazio mudo
Encostado e inquieto, meu corpo abismal.
Entrelaçado em versus, minha mente nefasta.

Depois de tudo que foi vivido
Desculpa qualquer erro contido
Despi-me de corpo e alma, em meu mais puro teor colorido.
De a mim um cheiro, devolva-me cupido!

Odioso em todo esse sistema de destruição
Ofuscando sua essência brilhante.
Omitindo verdades que estão lá, curtas, diretas e em ação.
Ocultando suas dores em um lindo semblante.
Oferecendo a mim uma carta amarela...

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