𝐎𝐍𝐃𝐄:: 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒊𝒏𝒂 𝑮𝒐𝒍𝒅𝒃𝒆𝒓𝒈 𝑵𝒖𝒏𝒆𝒛, uma agente da comissão com um humor para lá de duvidoso começava seu trabalho com sua primeira missão.. Ela só não esperava que essa "simples" missão era vigiar um futuro agente preso no temp...
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Depois da nossa.. complicação no banheiro. Eu surtei no corredor, um surto interno, já que eu não podia me expressar agora. Puta merda, eu ainda sentia algo, provavelmente seria a pasta incomodando, e não disse nada sobre.. Ainda bem que soubemos disfarçar, se não gestora iria pegar a gente.
Após um tempinho, estávamos na mesa da gestora. Cruzei as minhas pernas enquanto os dois conversavam sobre um dos casos que ela tinha gostado bastante.
– E foi assim que Phil determinou que o arquiduque tinha que morrer. Querem sobremesa? - Balancei a cabeça negativamente e soltei o copo na mesa dela com o canudinho.
– Eu comi um Twinkle estragado no apocalipse uma vez, eu enjoei de sobremesa.
– Por favor. Seria uma desfeita. - Ele pegou duas, dando uma para mim, agradeci ele e comi soltando um pequeno suspiro saboreando o gosto. gostei da bala, ela tinha um gosto antigo, mas apenas dei de ombros. Gestora acendeu o seu cigarro e se folgou na cadeira. - tem gosto de que pra vocês?
– Um gosto antigo, perto dos anos 50 - disse simplesmente.
– Verdade..Me lembrou também.
– Exatamente. Nosso incrível departamento de metafísica inventou um jeito de condensar perfeitamente toda uma década em um único doce. E esse aí tem como modelo, uma bala de caramelo - Disse a velha pegando um do pote de vidro. - A favorita da América no ano 1955.
– Ó, impressionante.
– Vão gostar de saber disso. Esse é o mesmo departamento que está fabricando o seu novo corpo. O, falando nisso eu tenho uma coisinha pra você. - Ela chamou por “Carla” - Você pode me trazer a caixa? A mulher concordou e então a mesma desligou.
Vi ele se levantar ficando atrás da minha cadeira. Apoiei os meus braços na costa da minha cadeira, me fazendo soltar um suspiro pequeno. Gestora se aproximou da caixa que a mulher havia deixado ali e gestora mandou ele abrir. Ele foi em frente a caixa e então abriu a mesma. Revelando um terno.
– Roupas fazem um homem. Não vai ser bom quando puder usa-la de fato? Em breve poderá, eu garanto. Estão aperfeiçoando o seu corpo nesse exato momento.
– Obrigado. É muita gentileza. - eu fechei os meus olhos com um pouco de sono. Senti um ar quente perto do meu ouvido e então um arrepio veio em minha nuca, acabei me assustando quando escutei. “Pasta de amendoim” em meu ouvido..– Eu sei que não é coisa para se falar no trabalho, mas eu não aguentei, querida..
Não pude deixar de corar com o “querida” apesar dele estar apenas querendo me irritar.. apenas soltei uma risada nervosa e fui para perto da janela olhar para fora da mesma.
– Aquilo é um lança-chamas chinês?
– que visão! - senti ele pegando em meu pulso e então me levanto para onde aquelas coisas estavam. Eu sabia da história de cada uma delas. Deitei a minha cabeça no braço de Five, já que eu estava morta de cansaço.. - Um conceito tão fascinante. Um alívio temporário para uma falha humana permanente. É claro que é mais fácil ver a nove mil quilômetros de distância. Esses são uns dos itens que eu colecionei das minhas viagens. - ela disse apontando, orgulhosa. - Granadas M26 da guerra Vietnã. Esse, talvez um item mais notável..
