Estava no colo de Five enquanto limpava o seu ferimento na testa. Não precisou de muito, porém eu cuidei bastante, deixando um curativo de algodão com remédio espalhado. Ele olhou para mim, e o mesmo estava segurando a risada enquanto via a minha língua para fora enquanto eu estava concentrada. Empurrei levemente os seus ombros agora trás dando uma pequena risada escutando a dele. Acabei sentindo a mesma dor que eu senti quando aquela mulher me bateu contra a parede.
– Five..Você pode olhar o corte? Ele está doendo um pouco. - o garoto me colocou um pouco mais na ponta de seu colo. Meio envergonhada, eu retirei a minha blusa e levei as minhas mãos até onde abria o meu sutiã para não incomodar o garoto enquanto ele limpava. Acabei não conseguindo com um pouco de dor.
– Eu posso?.. - Balancei a minha cabeça e coloquei as minhas mãos em cima da parte da frente do meu sutiã, para que ele não caísse. - Ele está avermelhado.. - Ele se referiu ao corte, logo, eu senti as sua mãos geladas em minha costa, o que me fez arrepiar até a nuca. Ele abriu delicadamente e assim soltou um suspiro pegando provavelmente as coisas nas quais ele iria usar. - Se doer..Você me diz, está bem? - Eu Balancei a minha cabeça positivamente e molhei os meus lábios passando o meu cabelo para somente um lado, apoiando a minha mão na cabeceira da cama.
Suas mãos frias me faziam contorcer levemente as minhas costas, até mais do que a dor de sentir ele retirando os pontos. Me relaxei um pouco fechando os meus olhos apesar de estar sentindo algo até mais forte por ele agora. Apertei levemente as minhas pernas tentando focar em outra coisa a não ser tirar a roupa dele nesse instante.
– Não está doendo, está, querida?..- Eu ouvi a sua voz em meu ouvido quando ele já estava terminado o seu curativo. Senti ele prender o algodão por cima e suas mãos em minhas coxas, me puxando para mais perto do corpo dele. Acabei sentindo algo em baixo, provavelmente algo que ele deixou do kit de primeiros socorros. Suas firmes mãos circularam a minha cintura, a apertando e descendo até o meu quadril, o que me fez arfar pesadamente. Balancei a minha cabeça negativamente enquanto ele se aproximava mais de mim, agora eu sentia as minhas costas em seu corpo quente. - Responda..
– Na..Não estava doendo. - Disse nervosa, e só piorou quando os seus lábios quentes pousaram em meu pescoço pálido. Ele subiu a mão dele até a minha, que ainda segurava o meu sutiã sem muita força. Ele deslizou a sua mão por cima, me deixando totalmente nocauteada. Sua mão foi para o meu pescoço, o apertando e trazendo para mais perto do seu rosto. A sua outra mão se fazia presente em meu quadril, o apertando contra o seu colo enquanto o que estava me incomodando só crescia mais e mais. - Melhor..Irmos descansar, não é?
– Eu sei um jeito muito bom de dormir feito pedra. - Ele disse em meu ouvido, me fazendo deixar as minhas mãos mais soltas. - O que você acha, Angel?..Quer testar para ver se é verdade?
Engoli seco e logo ouvi a risada dele, a sua risada grossa e penetrante. Me virei em seu colo, ficando de frente para o garoto. Com apenas uma mão eu ainda segurava a peça em meus seios, com a outra, eu empurrei levemente o garoto com o meu indicador, o fazendo se deitar na cama. Beijei os seus lábios sentindo algo roçar em mim, me fazendo querer mais contato.. mas sabe o que gritava mais alto? Provoca-lo até ele não aguentar mais. Desci os meus beijos até o seu pescoço deixei o sutiã cair ao lado da cama, senti a mão de Five em minha cintura, me apertando em sua ereção. Mordisquei o seu pescoço, escutando um pequeno gemido rouco sair de seus lábios.
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𝐀𝚙𝚘𝚌𝚊𝚕𝚒𝚙𝚜𝚎 𝙼𝚘𝚛𝚝𝚊𝚕 - 𝐅𝐢𝐯𝐞 𝐇𝐚𝐫𝐠𝐫𝐞𝐞𝐯𝐞𝐬.
Romance𝐎𝐍𝐃𝐄:: 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒊𝒏𝒂 𝑮𝒐𝒍𝒅𝒃𝒆𝒓𝒈 𝑵𝒖𝒏𝒆𝒛, uma agente da comissão com um humor para lá de duvidoso começava seu trabalho com sua primeira missão.. Ela só não esperava que essa "simples" missão era vigiar um futuro agente preso no temp...