𝐎𝐍𝐃𝐄:: 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒊𝒏𝒂 𝑮𝒐𝒍𝒅𝒃𝒆𝒓𝒈 𝑵𝒖𝒏𝒆𝒛, uma agente da comissão com um humor para lá de duvidoso começava seu trabalho com sua primeira missão.. Ela só não esperava que essa "simples" missão era vigiar um futuro agente preso no temp...
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Eu estava torcendo para nada disso virar bagunça. Não queria perder essa oportunidade de poder salvar o mundo com a ajuda do velho. Eu tenho total certeza de que ele sabe de alguma coisa, e apenas está fingindo..ele sempre foi assim mesmo. Quando Allison demonstra o seu poder, comprimi os meus lábios apontando para Diego. Diego apenas resmungou com o soco.
- E você? - Ele perguntou para Viktor em seu lado. Merda..eu acho melhor não.
- Ahm..eu acho melhor não testar os poderes do Viktor.
- É, realmente não é uma boa ideia..
- Tudo bem..Eu me controlo.
- Se controla? Da última vez você destruiu a porcaria da lua...- Disse Allison, mas então, ela já tinha pegado uma colher e estava prestes a bater na taça..
- Não Viktor! - Eu disse enquanto todos estavam recusando e falando para ele parar. E então..aconteceu, ele usou os poderes e distraiu a porção de frutos do mar em nossa frente.
- Opa..- Ele disse tímido. Que maravilha.
- Olha só.. - Diego se levantou e eu pude ouvir Angelina falando baixinho. "Vai começar." - A gente sabe que você tá envolvido em um complô.. pra assassinar o presidente.
- Você foi hospitalizado há pouco tempo, não é? Ainda parece estar sofrendo delírios de grandeza e paranóia aguda.
- Eu tô? - Ele tirou um papel de seu bolso.. merda, era a foto do Reginald, na praça. Eu tinha certeza..- Explica isso. É você, isso é daqui a dois dias, na praça, no local exato que o presidente vai ser morto..
- Bom..- O velho disse olhando a foto e depois para nós. - Acho que você descobriu. Você sozinho desvendou o meu complô nefasto. É isso que você quer ouvir? - O sorriso de Diego sumiu instantaneamente de seu rosto. - Você se acha um herói? O último homem decente que vai nos salvar de nossa decadência para a corrupção e a conspiração? É um delírio fantástico. A triste realidade é que você é um homem desesperado, tragicamente ignorante de sua própria insignificante. Desesperadamente apegado ao seu raciocínio ineficaz. Em suma, um homem perdido e confuso.
Diego se sentou lentamente na sua cadeira. Ele precisava ouvir um pouco, mas não precisava ser tão rude e grosso a esse ponto. Ele gaguejou negando e então eu pude ver a mão de Angelina indo até o ombro dele, acariciando com seu polegar. Diego a olhou e abaixou a sua cabeça agradecendo. Ele colocou a sua mão sobre a mão pequena dela e então limou as suas lágrimas.
- Esquece o presidente..temos uma guerra catastrófica chegando em cinco dias.. temos que descobrir como impedi-la.
- Guerra? Os homens sempre estão em guerra um com os outros.
- Angelina. - Deixei ela continuar.
- Não, essa guerra não é qualquer guerra. Estamos falando do juízo final. Do fim da humanidade e tudo que conhecemos.
