𝐎𝐍𝐃𝐄:: 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒊𝒏𝒂 𝑮𝒐𝒍𝒅𝒃𝒆𝒓𝒈 𝑵𝒖𝒏𝒆𝒛, uma agente da comissão com um humor para lá de duvidoso começava seu trabalho com sua primeira missão.. Ela só não esperava que essa "simples" missão era vigiar um futuro agente preso no temp...
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Fomos às pressas para o hotel. Quando chegamos lá, avistamos eles sentados e então eu ouvi Five chamando eles para uma reunião. Procurei por Luther, sem o ver em lugar algum, perguntei sobre ele porém nada foi respondido.
- Tá bom. A gente tem problemas maiores para lidar nesse momento. - Five disse colocando o livro no balcão, o abrindo. Soltei um suspiro pequeno coçando a minha nuca e chamando eles para perto.
- Tipo o quê? - Perguntou Allison, bebendo.
- Isso. - Ele apontou para o livro. Viktor havia perguntado quem era elas no livro, onde cada uma tinha uma foto e de como misteriosamente morreram. - Essas são as nossas mães. Passou a mãe de Klaus e então ele apontou, falando que era dele.
- Todas estão mortas. - Disse me sentando no banco, ao lado de Five enquanto todos estavam reunidos em nossa volta. - E todas morreram exatamente no mesmo dia, primeiro de outubro de 1989?
- É o nosso aniversário, certo? - Allison fez uma pergunta retórica, de aproximando mais da gente.
- Só que não é mais. Todas elas morreram antes da gente nascer.
- Isso é idiotice. Se não nascemos, como podemos existir? - Disse Diego passando o seu braço pelos meus ombros.
- Exatamente.
- O que vocês querem dizer?
- Nós queremos dizer que, quando viemos pra cá, nós criamos um paradoxo temporal. - Five disse.
- Mas não é um paradoxo qualquer. Estamos lidando com o paradoxo do avô. - Disse e Klaus perguntou o que era. - É bem mais complicado do que parece. Eu vou explicar. Capítulo 68: "O paradoxo do Avô." Vamos supor. Estamos em Nova Jersey, em 1953, e o Elmer tatelman odeia o avô dele. Elmer coloca a culpa de tudo no Avô. A dor da mãe, a morte do pai e até pela vida patética dele. Bom, isso podia só ser uma história do menino que odeia o vô. A não ser por um detalhe. Em 1955, Elmer está prestes a inventar a viagem no tempo.. O Elmer decidiu que a chave para a sua futura felicidade era voltar no tempo em 1905 e matar o avô dele. O garoto completou a missão dele, mas cometeu um erro crucial, ele voltou demais no tempo. Porque assassinar o seu avô em 1905 fez com que a mãe do Elmer não existisse para conhecer o seu pai em 1925. O que garantiu que o próprio Elmer nunca tivesse nascido.
- Mas como ele iria matar o avô dele se ele não tivesse nascido? - Viktor perguntou ao meu lado.
- Então.. O Elmer matou o avô, então a mãe nunca nasceu, mas se a mãe nunca nasceu, o Elmer não existe mais. E se o Elmer não existe mais, como ele poderia ter matado o avô? E assim por diante, a coisa toda gira e se repete.
- Muito bem explicado, Angelina. - Disse Five, soltando um suspiro. - Assim o Elmer criou um paradoxo. O paradoxo do avô. O problema mais pernicioso no manual de protocolos de paradoxo da Comissão.
- Meu Deus..São muitos números, e avós..e Elmers..- Disse Klaus pegando uma garrafa e a bebendo.
- Então..A gente tá muito fudido? Foi isso que eu entendi. - Diego passou a sua mão pelo seu cabelo.
