Capítulo 18

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Diego

Eram 22h30 quando eu estava saindo de casa pra esperar os caras que iriam buscar eu e depois Luana, deixaria a moto em casa e iria com eles mesmo. Assim que entrei no carro fomos em direção ao prédio da Lua e Nathi, mas antes paramos num posto no caminho pra pegar umas cervejas.

— Pega ice de frutas vermelhas pra Luana — Léo disse pro Henrique e eu dei uma risadinha passando a mão no rosto — Contei piada?

— Qual é — eu ri mais — Pede em namoro de uma vez.

— Cala essa boca  — falou puto virando pro outro lado da janela.

Henrique pegou tudo e já trouxe o cigarro que eu pedi, eu e Marcelo gostávamos do mesmo.

Quando paramos na frente do prédio das bonitas vi Nathália entrando em um carro do outro lado da rua, nenhum dos caras falou nada, não sei nem se tinham visto.

— É a Nathi ali? — perguntei e Henrique olhou na hora mas ela já tinha entrado.

— Ah não — ele baixou a cabeça com as mãos no rosto e Marcelo soltou um riso.

— Nathália não perde tempo, quem perde é você — Léo disse rindo pra mim mas não esbocei nenhuma reação. Antes que eu perguntasse de quem era o carro Luana abriu a porta e sentou do meu lado.

— Oi amores, partiu — disse e seu perfume tomou conta do carro, Henrique tossiu.

— Vou morrer asfixiado.

— Pronto! Meu cheiro é uma delícia — ela disse sorrindo enquanto Marcelo seguia caminho pro Habbitat.

— Nathi não quis vir por quê? — pensei antes de perguntar mas só saiu.

— Foi jantar com o Renan — falou pegando o celular.

— Jantar aonde? — Henrique virou pra trás.

— Fica na tua que ela tem 21 anos na costas ô caraio — Lua disse séria pra ele — Na casa de vocês, bem date fofinho, queria.

— Date fofinho meu ovo — Marcelo riu — Renan não é fofinho, que a Nathi abra bem o olho com ele. É meu parceiro mas não é santo.

— E ela é santa aonde?! — Luana rebateu — Deixem serem felizes, meu Deus!

— Quem transa não enche o saco né — Léo disse e Lua e Henrique riram.

— Muito que tu transa — Henrique debochou e quando olhei pro Léo ele encarava a Lua com um sorriso, mas desviou. Não duvido que os dois fodam direto no off.

— Falo nada — ele disse e pegou o celular pra mexer.

— Que silêncio que você tá, Diego — Luana disse e eu forcei um sorriso, lembrando das bebidas que ainda estavam na sacola.

— Tô precisando beber, passa a ceva — cutuquei Henrique que alcançou uma cerveja pra mim, uma pro Léo e a ice da Lua.

— Ai, lembraram de mim — ela sorriu abrindo a bebida.

— De nada, querida — Léo disse.

Marcelo estacionou perto da festa e fomos pro final da fila grande ali fora.

— Pera aí — o mesmo que estava mexendo no celular falou e saiu andando.

— Lá vai ele — Lua disse cruzando os braços e olhando pros lados — Cadê a Mavi, senhor.

— Deve tá a recém no banho uma hora dessas — Henrique disse bufando e Marcelo voltou.

— Bora — chamou a gente com a mão e passamos por todo mundo da fila até a entrada, segurança deixou a gente passar e vi que seguíamos um cara.

Era pra serOnde histórias criam vida. Descubra agora