Diego
Eram 22h30 quando cheguei na casa dos moleques pra resenha do Léo, que de resenha não tinha nada porque o cara chamou a cidade inteira pra ir.
Cheguei cumprimentando uns conhecidos e fui até o Léo e Marcelo que estavam conversando com umas minas, eles tinham afastado todos os móveis da sala grande da casa e estava tudo bem espaçoso, a porta de vidro que dava para fora estava aberta e tocava um funk ali.
— Diego né? — uma das minas que estavam ali com a gente me despertou dos pensamentos — Ainda tá com a Luana?
— Não — dei um riso — Somos amigos.
— Hum, que bom — ela sorriu e eu sorri, era uma morena bem gatinha, Léo já me lançou uma olhada maliciosa.
— É amiga do Léo? — o mesmo me alcançou uma cerveja e eu já abri começando a beber.
— De tempos, e você?
— De tempos também, mas não morava aqui — falei bebendo a cerveja e ofereci pra mesma que aceitou — Nem perguntei teu nome.
— Gabriela, prazer — ela sorriu e logo alguém chegou abraçando ela de lado.
— Gabi, vem cá — Renan falou e eu soltei um riso sem humor, não ia me estressar com esse cara hoje.
— Depois Renan — ela disse se afastando dele e eu olhei pro mesmo que me encarava feio.
— Cuidado aí — ele disse e saiu.
— Esse cara é pirado — falei.
— É meu amigo também, mas é louco das ideias — ela riu.
Continuamos conversando e Léo aumentou a música na caixa de som, o funk explodia e todo mundo estava bebendo pra caralho, e toda vez que eu olhava pra porta um grupo de gente chegava, só queria ver o estrago.
Olhei pra porta de novo e vi a Nathalia chegando com a Mavi e a Lauren, nem preciso falar que ela estava um pecado com aquele vestidinho né?
— Não acha? — a Gabriela perguntou de novo e eu nem estava prestando atenção.
— Sim, massa — falei bebendo o resto da lata e logo a Nathi me viu, deu um sorrisinho e piscou fazendo eu devolver o sorriso. A Gabriela olhou pra trás e voltou a olhar pra mim.
— Nos vemos — ela disse e saiu andando, boa Diego.
— Se usar o meu quarto te meto a porrada — Marcelo chegou falando e eu ri.
— Que usar quarto o que — falei — Tem mais cerveja?
— Mas é óbvio, vamos lá na cozinha — falou e eu fui indo atrás dele, vi que ele parou pra cumprimentar as meninas e eu fiz o mesmo.
— E aí, loira.
— E aí pegador — Nathi disse me dando um beijo no rosto e franzi a testa — A mil com a Gabriela.
— Fazendo amizades só, não precisa ter ciúme gata — ela riu — Sabe bem quem eu quero — falei olhando pros lados.
— Hã? — ela não ouviu ou fingiu que não ouviu, a música estava alta.
— Falei sozinho. Bora beber? — falei e ela concordou.
Fomos na cozinha com o Marcelo e as meninas e cada um pegou um latão de cerveja.
— Os amores da minha vida chegaram — Léo apareceu lá e Nathi foi a primeira a ir abraçá-lo, entregou um pacote e disse algumas coisas pra ele.
Voltamos pra sala e ficamos juntos por ali, Henrique estava desde o início grudado numa loira e só agora veio ficar com a gente.
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Era pra ser
RomanceEra uma viagem de réveillon normal como as outras, ou pelo menos Nathalia e Diego pensavam que seria até se conectarem um ao outro. Como se não bastasse ser encontro, foi amor.