Capítulo 36

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Diego

Acordei com a luz do sol invadindo o quarto e fui abrindo os olhos devagar, me deparando com aquela loira dormindo do meu lado completamente nua. Ela estava de bruços com o cabelo caído nas costas e fiquei a observando uns minutos, senti minhas costas ardendo e sabia que era das unhas da princesa. Levantei e fui até a sala catar minhas roupas, coloquei minha cueca e vi que minha camisa fedia a bebida, juntei as coisas do chão e voltei pro quarto, ela já estava sentada com a coberta tapando seu corpo.

— Achei que tinha fugido de mim — falou e fui até ela enquanto me olhava de cima a baixo.

— Não sou igual você — falei me referindo ao dia que ficamos juntos na minha casa.

— Idiota, eu não fugi — falou e deitamos juntos de novo.

— Fugiu e ainda te mandei café da manhã, sou foda — falei enquanto aproximava meu rosto do dela e ela sorriu.

— Até que tu é legalzinho — falou e veio pra me beijar mas eu virei o rosto, ela fingiu surpresa com a boca aberta e riu.

— Faz pouco caso de mim e quer vir me beijar, eu hein — falei e ela me deu um tapinha no braço, se virou pra sair da cama e eu a puxei colando nossos lábios. Ela veio por cima de mim e tapei nossos corpos com a coberta, enquanto nos beijávamos ela dava umas puxadinhas no meu cabelo.

— A gente não usou camisinha né? — falou e eu realmente nem tinha lembrado.

— Tu toma algo?

— Anticoncepcional, mas mesmo assim foi mancada — falou com o rosto perto do meu e eu concordei — Vou tomar um banho que eu tô podre de ontem — puxou meu lábio com a boca e me deu um selinho, levantando e indo até a porta — Quer? — parou de andar e me olhou com um sorrisinho, a olhei de cima baixo e levantei correndo pra pegar ela no colo.

— DIEGO! — ela gritou rindo enquanto eu colocava ela no meu ombro e ia até o banheiro. Parecia até um casal, vai dizer.

Ela ligou o chuveiro e entramos juntos no box, começamos um beijo lento e transamos mais uma vez. Acho que eu estava no céu.

Nathalia

Assim que saímos do banho coloquei uma roupa confortável, meu cabelo estava molhado e cheio de nó, foi um caos pra arrumar. Ele ficou apenas de cueca pra não ter que por a roupa da festa e o tesão que eu sentia nesse homem era fora do comum.

— Tá precisando ir no mercado né? — ele disse abrindo as portas do armário da cozinha.

— Quem sabe tu vai lá pra mim então? — o debochei e ele riu se virando pra mim.

— Dá teu cartão que eu vou — eu ri.

— Que abusado — falei de braços cruzados e ele bagunçou meus cabelos — Idiota, tu viu a demora que foi pentear isso aqui — passei as mãos no mesmo.

— Não lava os cabelos direito, isso que dá — falou pegando uma banana da mesa e eu semicerrei os olhos pra ele.

— Tu gosta de me irritar né? — ele sorriu e me puxou pela mão pra mais perto.

— Gosto — deixou nossos rostos perto e olhou pra minha boca, fui falar e ele enfiou um pedaço da banana nela.

— DIEGO! — gritei com raiva e joguei o pedaço da banana nele que saiu correndo enquanto ria — Vontade de te matar, ridículo cara.

— Perdão, minha gata — voltou e pegou a banana do chão para por no lixo — A princesa anda muito estressada.

— Esse é o efeito que você causa sobre mim — falei apontando o dedo e ele não tirava aquele sorriso do rosto.

— Nem te digo qual o efeito que você causa sobre mim — mordeu o lábio me olhando de cima a baixo e eu ri desviando o olhar — Tá demais com esse shortinho — nos aproximamos e ele me puxou novamente pela mão, passando um braço pelo meu pescoço e colocando sua outra mão no meu rosto. Passou o polegar no meu lábio e me deu um selinho demorado.

— O que vamos almoçar? — perguntei.

— Eu tô pobre gata, só por trabalhar — eu ri.

— Vamos no mercado pegar um frango, fazemos um strogonoff — falei, estava só por uma comidinha gostosa.

— Aí sim hein, vou colocar a roupa.

— E eu vou tirar esse top — falei indo com ele lá pro quarto.

Coloquei uma blusa de alcinha e fiquei com o short que eu estava, calcei o chinelo e ele colocou a calça que estava ontem, com uma camisa do Henrique que eu usava direto.

Fomos a pé no mercado que era duas quadras daqui e acho que nunca conversamos tanto sobre a vida. Pegamos o frango e já peguei uma Coca que estava no fim lá em casa. Voltamos andando e assim que chegamos fomos fazer o almoço.

— Olha isso aqui — Diego disse rindo e me mostrou o celular, Léo havia mandado uma foto na cama com a Luana dormindo do lado e rolei os olhos.

— Essa aí só usa meu amigo — falei voltando a ver o arroz.

— Ele gosta de ser usado, deixa ele — disse largando o celular e mexendo na panela do Strogonoff — Vai morar sozinha aqui nesse apzão?

— Por que? Quer morar comigo? — o olhei sorrindo.

— Não seria má ideia, ia acordar de bom humor
todo dia — deu um tapa forte em minha bunda fazendo eu soltar um gemido.

— Meu Deus, cara — botei a mão onde ele bateu mas sorri — A Mavi vai vir pra cá, mas deixo tu vir me visitar as vezes.

— As vezes é? Tá se achando muito — desliguei o fogo e depois o olhei de novo, chegando mais perto e parando com meu rosto a frente do seu.

— Tem que fazer por merecer — dei uma lambida em sua boca e ele agarrou minha cintura, vindo cheirar meu pescoço e dando uma mordidinha. Eu ri alto das cócegas que fez e ele me virou de costas, me encostando no balcão e arqueando meu corpo. Abaixou meu short com a calcinha, enfiando dois dedos em mim e me erguendo de novo com a mão em meu peito.

— Minha loira gostosa — falou baixo e sua mão subiu pro meu pescoço, apertando ele com uma leve força enquanto mexia seus dedos em mim. Fechei os olhos e mordi o lábio, ele tirou os dedos e me deu mais um tapa na bunda, ergueu uma perna minha em cima da bancada e em segundos começou a meter em mim de novo. Não queria mais outra vida.

Era pra serOnde histórias criam vida. Descubra agora