Epílogo:

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Epílogo:

100 DIAS DEPOIS:

* 06/09/2025, Sábado, 7 meses e 29 dias de namoro, 1 ano, 5 mês e 29 dias desde que conheci o Leon, 11 meses exatos desde que voltei para casa, Por Volta Das 7:10 Da Manhã, Tomando café da manhã, Passando o fim de semana na casa na fazenda da minha prima *

Olívia Milles:

Alguns meses se passaram e já estamos em setembro. Eu e o Leon continuamos juntos, bem e felizes. Daqui a dois dias vamos estar completando 2 anos de namoro já... O tempo passa tão rápido.

Nesse fim de semana nós viemos passar o fim de semana na casa da minha prima por parte de pai. O nome dela é Anastácia Galvão e meu tio se chama Francisco Galvão.

Ana tem a mesma idade que eu sendo apenas 2 dias mais nova. E já faz 1 ano, 1 mês e 12 dias que a mãe dela morreu e ela ainda não está muito bem, sofrendo muito com isso.

Por isso de tempos em tempos venho visitá-la para fazer companhia, dar umas risadas e anima-la um pouco.

Ela diz que eu sou a melhor amiga dela e a única pessoa que ela ainda tem alguma vontade de conversar, então sempre me esforço para ajudar e atendo a suas ligações e respondo as mensagens.

Sempre me fazendo presente. E dessa vez o Leon quis vir comigo.

— Então... Quando vai me contar as novidades? — Pergunto para ela, bem baixinho pra ninguém ouvir, já que estamos na mesa tomando café da manhã com todos.

— Que novidades Liv? — Ela pergunta.

— Ué, vai fingir que não existe esse seu olhar para o Emílio? Me conta tudo. — Falo.

— Para de doideira dona Olívia. — Ela diz.

— Ana... Eu não sou cega. Tô vendo o jeito que olha pra ele... Você sabe que não adianta disfarçar comigo. — Falo.

Ela suspira.

— Ele está tentando reatar nossa amizade faz uns meses já... Mas não sei... — Ela diz.

— Não sabe o que? Ele fez algo? — Pergunto.

— O que? Não ele não fez nada... Eu só... Você sabe não deixo mais ninguém se aproximar de mim desde... Desde que minha mãe morreu... — Ela diz.

Suspiro.

— Aninha... Aninha meu amor, isso já faz um ano... Não estou falando por mal, eu sei que dói... Mas você precisa se permitir viver amiga. Tem que viver e deixar que as pessoas se aproximem de você. — Falo.

— Eu sei... Só que não sei consigo... Eu me fechei completamente e... Sei lá... — Ela suspira. — Ele está realmente se esforçando para voltar com a amizade e recomeçar comigo... Tentando me ajudar... E eu... Eu tenho medo então afasto a todos... Principalmente ele... — Ela diz.

— Você consegue Ana. Eu sei que consegue. Passou por um momento difícil mas vai conseguir. E estou aqui para o que precisar. Apenas permita que ele se aproxima. Quem sabe ele não te corresponde? Ele não parece te olhar muito diferente. — Falo.

— Você acha? Eu não sei não... Pra mim ele só quer me ajudar, por causa do luto... — Ela diz.

— Parece ser mais que isso... Ele só disfarça já que você não permite que se aproximem. — Falo.

— Humm... Eu não sei se reviver uma paixão da minha adolescência é uma boa... E se não der certo?

— E se der? Precisa parar de pensar tão negativo amiga. Sim existe a possibilidade, mas você pensa assim sobre tudo, não apenas isso. Tem que tentar voltar a ser a Anastácia de sempre, aquela garota animada que conquista e encanta a todos, que sabe o que quer e é muito amada.

— É... Eu sei que você está certa.

— Então? Vai tentar? Vai se dar uma chance? Você precisa disso amiga. E quem sabe no fim você não termina bem e feliz também? — Falo.

Ela sorri.

— Seria maravilhoso. Meu sonho seria ser como você e o Leon. — Ela diz.

Sorrio.

— Também não foi fácil pra gente amiga. E você sabe bem por tudo que a gente teve que passar até chegar aqui. E sei que ainda vamos ter muito pela frente... E do mesmo jeito pode ser você. Só precisa se permitir tentar. — Falo.

— Eu... Eu quero tentar. — Ela diz.

— Então tenta. Começa permitindo que ele se aproxime. Não o impeça mais. Seja amiga dele também. Esteja aqui para ele também. E quem sabe, conforme o tempo foi passando, dê certo pra vocês dois também? Você merece isso Ana. Merece muito. E eu vou estar aqui do seu lado para ajudar e apoiar em tudo o que precisar. — Falo.

Ela sorri:

— Promete?

— Prometo. Agora vai lá falar com ele. — Falo.

Ela me olha nervosa e então respirou fundo e começou a falar com ele, respondendo o que ele falava e tentando uma iniciativa de conversa também.

Sorrio.

Eu sei que ela vai conseguir, só precisa se permitir.

Assim como eu também consegui, tive que me permitir e aguentar muitas situações e muitas coisas... Mas no fim estou aqui, ainda com as tribulações do dia a dia é claro, afinal, nenhuma vida é perfeita, mas estou feliz e muito bem com o homem que eu amo e que tenho a enorme felicidade de chamar de "meu namorado".

Quando terminamos o café da manhã subi para me trocar iria andar a cavalo com a Anastácia um pouco, ela ama e eu também.

De repente senti alguém me abraçar por trás, não demorei nem um segundo para perceber de quem era esse toque e esse cheiro que amo.

— Vi você cochichando com a sua prima. — Ele diz sorrindo.

— E eu vi você cochichando com o Emílio. — Falo também sorrindo.

— Aconselhou ela também não é? — Ele pergunta.

— E você pelo jeito também falou com ele. — Falo e nós dois rimos.

— É... Eles vão conseguir. Só precisavam de uns conselhos, mas vai dar certo. — Ele diz.

— Sim. Vão terminar bem... Muito bem e felizes, assim como nós. — Falo e ele assente me beijando.

Eu não poderia estar mais feliz do que agora e sei que ela também vai ficar, só está começando a escrever a história dela ainda, assim como eu, ainda tenho muito para escrever também.

1013 palavras.

Epílogo postado hoje, quinta, 01/02/2024.

Muito obrigada a todos, amanhã estarei postando os agradecimentos.

A Prova Da Minha Vida - (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora