Capitulo_01🌹

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Sangue, lágrimas e gritos eram o que podiam se ouvir, as vozes em meus ouvidos não podiam serem escutados pelo zumbido que não parava

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Sangue, lágrimas e gritos eram o que podiam se ouvir, as vozes em meus ouvidos não podiam serem escutados pelo zumbido que não parava.

Podia ser o trauma?

Trauma? Mas eu não conseguir sentir nada naquele momento, somente raiva e ódio.

O sangue quente percorria pelas minhas mãos inocentes, que naquele momento não eram mais, podia sentir minhas bochechas cheias de água, mas não era, e sim lágrimas.

Olhava ao redor e viam aqueles olhares espantados, minha mãe me olhava com desprezo, mas porquê? Se o que eu fiz foi por ela, por nós. Nada naquele momento podia desfazer o que eu fiz.

A faca ensanguentada eu tinha jogado para longe enquanto via aquele homem sufocar com o próprio sangue enquanto tentava parar com a mão em cima de seu pescoço.

_Que merda você fez Jimin? Desgraça!!!

Minha mãe desesperada com meus outros dois irmãos menores naquele pequeno quarto ensanguentado.

_Eu fiz isso pela gente mamãe!_eu a respondia com uma voz trêmula.

_Saia daqui agora, vá embora, não quero ver sua cara nunca mais, SUMA!

Fiquei imaginando o porquê daquilo, daquela revolta da parte dela, se tudo o que sofremos foi somente por causa daquele homem, e eu só tinha 12 anos de idade e pude cometer um assassinato, meus dois irmãos menores demonstraram ter medo de mim, sendo que nem fui eu quem machuquei eles em nenhum momento.

_Mas mamãe!

_Sem mais! Eu não sou mãe de um assassino! AGORA SUMA DA MINHA FRENTE!

Minhas lágrimas desceram sem parar com seu comentário, eu não conseguir entender mas fui embora de casa, sem lar, sem comida, sem dinheiro e agora sem família.

Passei dias navegando pelas ruas, dormindo em qualquer lugar, sem esperança e pedindo por migalhas à aqueles que eram bons de condições, mas era somente desprezado por eles, e sentindo no meu coração saudades daqueles que eram minha família.

_Poderia me dar uma comida moço? Por favor estou com muita fome._pedia sentado na calçada de um prédio.

_Sai de perto de mim seu porco!_exclamou o homem de terno e maleta.

O prédio era grande e logo o porteiro do lugar começou a querer me expulsar dali onde me encontrava sentado.

_Sai daqui moleque nojento, está atrapalhando os trabalhadores deste edifício, vá mendigar em outro lugar.

Já triste com aquela situação me levantei para ir embora.

_O que está acontecendo por aqui?_perguntou um homem trajado de terno azul forte, com uma maleta preta em mãos e cabelo meio cinza, com aparência de estar na casa dos 30 anos.

Entre o amor e a morte |JIKOOK|Onde histórias criam vida. Descubra agora