Consequências - Girafa

Capítulo 22

Gizelly POV

Chegamos em casa e antes de abrir a porta, Rafaella me olhou sorrindo e me deu um beijo. Digitamos o código de acesso e abrimos a porta. Luiza estava na sala com seu computador na mesinha de centro e Gabriel estava nos braços dela. Sorri quando vi que ela estava conversando com ele entre risadas. Ela sorriu quando nos viu e olhou para Gabriel.

— Olha quem chegou? — Luiza disse. — Ei? Quem voltou?

Rafaella e eu caminhamos de mãos dadas e sorrimos ao ver o olhar atento de Gabriel em Luiza. Achamos realmente adorável. E rimos quando vimos que isso Ihe dava sorrisos.

— Ahhhh, olha só. — Rafaella disse e foi então que Gabriel a notou. — Olá meu amor! — Ela disse e estendeu a mão para tomá-lo nos braços. — Venha com a mamãe.

Ela o pegou nos braços e deu um beijo em sua cabeça.

— Como foi? — Luiza disse. — Achei que demorariam mais. — Rafaella olhou para mim e assentiu. Peguei minha bolsa e olhei para Luiza seriamente.

— Amanhã você terá que me ajudar, preciso modificar algumas questões legais. — Tirei a certidão de casamento e ela me olhou franzindo a testa. — Você acha que pode lidar com isso?

Esperamos ela ver o papel, vimos ela se surpreender e nos olhares com um sorriso.

— Que?! Vocês se casaram?

Eu balancei a cabeça e Rafaella falou com ela com o rosto vermelho.

— Eu disse a Gizelly que não queria fazer um casamento grande, porque queríamos torná-lo mais pessoal. — Ela disse e Luiza começou a sorrir. — Da mesma forma, não teremos anéis até que tenhamos uma celebração privada com as nossas famílias, mas nada mais do que isso. Não quero ser entregue ao altar.

Luiza enxugou o sorriso e acenou com a cabeça em compreensão.

— Entendo seus motivos e não se preocupe com Valentina, eu cuidarei dela. — Ela disse e suspirou. — Não acho que ela ficará surpresa, mas sua mãe vai ficar chateada, Gizelly.

Balancei a cabeça, sabendo que era sim. E Rafaella respirou alto. Olhei para ela e seus olhos estavam fechados de dor.

— Oh, tia Deborah vai nos matar.

Um momento de silêncio demonstrou a previsão para o futuro. Deborah definitivamente nos mataria. Luiza deu um passo à frente e nos envolveu em um abraço.

— Estou muito feliz por vocês, merecem ser felizes. — Ela disse e depois foi pegar suas coisas para ir embora. — Vocês querem que eu leve Gabriel hoje à noite para que possam passar algum tempo sozinhas?

Olhei para Rafaella para ver o que ela queria e ela me surpreendeu ao negar.

— A verdade é que gostaria de tê-lo conosco esta noite. — Sorri com suas palavras e ela me olhou animada. — Parece bom para você? Ou você quer que fiquemos sozinhas?

Balancei a cabeça e os abracei.

— Não, adorei sua ideia. É a nossa primeira noite em família. — Eu disse e então olhei para Luiza. — Acho que poderíamos providenciar para que você cuide dele no dia da celebração.

— Está bem. — Ela disse e suspirou. — Nesse caso, vou me aposentar. Tenho que acordar cedo amanhã. Eu vou cuidar disso. — Ela disse apontando para o papel e eu balancei a cabeça.

— Você pode consertar a papelada de Rafaella também?

— Sim claro. — Ela disse e olhou para Gabriel com curiosidade. — Gabriel tem sobrenomes na ordem Bicalho Kalimann. Você quer que eu os troque?