um jantar digno da melhor ala hospitalar

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Cécile descia as escadas equilibrando o pacote com a comida e a sacola com as coisas que havia separado

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Cécile descia as escadas equilibrando o pacote com a comida e a sacola com as coisas que havia separado.

Estava ficando craque em andar no escuro.

Chegou no lago e atravessou a entrada do buraco onde ele se escondia.

Quando observou, notou que ele não estava na cama.

Droga, Érik!

Ela tentou andar mais rápido pelo lago e subiu para a margem. Colocou as sacolas sobre uma mesinha e olhou ao redor, procurando por ele.

Érik saiu de trás de uma cortina vermelha e a observou. Ele usava um terno preto fantástico, a capa estava presa ao redor de seu corpo, usava também botas pretas de couro e luvas combinando. Tinha os cabelos penteados para trás e estava com sua máscara branca, que Cécile vira no quadro.

Estava cheiroso também.

- Pelo visto está bem melhor, tomou até banho. - Cécile disse, sem tirar os olhos dele.

- Estou bem mais forte, deve ter sido a bruxaria que você fez através daquele cano no meu braço.

Cécile soltou uma risada.

- Sim, deve ter sido. Falando nisso, cadê o equipamento que usei?

- Atirei no lago. - Ele disse, puxando uma cadeira para ela.

- Não quero sentar, obrigada. - Cécile parecia furiosa.

Tudo ele atira no lago? Engraçado, deveria ter atirado a tal Christine, que causou tudo isso...

- E a que devo a sua visita, senhorita?

- Vim trazer comida. Você precisa comer o tipo certo de comida pra amanhã estar novo em folha.

Érik a observou sem dizer uma palavra.

- Ei, está me ouvindo? - Cécile perguntou. - Se não quiser comer agora, deixo aqui e pode comer depois.

Érik continuou em silêncio.

- Ah, quer saber? Cansei! Vou colocar as sacolas na mesa e você coma se quiser, se não quiser, atire tudo no lago também! - Cécile disse, andando a passos pesados em direção às sacolas, mas então Érik, abruptamente, a segurou pelo braço.

- Se importaria de ficar e comer comigo?

Cécile ergueu a cabeça e o olhou nos olhos. Os olhos verdes cheios de vida, brilhando como duas esmeraldas em contraste com a máscara branca.

- Eu... Eu... 

Por que tô nervosa assim? Eu, hein!

- Só se prometer não ficar falando daquela Christine.

Érik a observou com um olhar severo.

- Posso falar da música que escrevi, então?

- De música pode.

O FANTASMA - Phantom Of The Opera AUOnde histórias criam vida. Descubra agora