o espetáculo

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Érik estava extremamente ansioso para ver o espetáculo daquela noite, e havia acabado de chegar

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Érik estava extremamente ansioso para ver o espetáculo daquela noite, e havia acabado de chegar.

Cécile entrou no camarote nº 5 e abaixou a cabeça por timidez. Os olhos de Érik brilhavam sobre ela, como um artista olha sua obra após visualizá-la por completo pela primeira vez.

- Eu peguei o vestido que você deixou no consultório e corri pra casa pra me arrumar. - Cécile disse, os olhos encontrando os dele pela primeira vez. - Acha que ficou bem em mim?

Cécile usava uma vestido cor de pérola que era apertado em cima e sem mangas, e embaixo era uma saia longa de tule branca com estrelinhas. Ela usava o cabelo em um coque e os olhos estavam decorados com sombra brilhante. Nos pés, usava um coturno preto e carregava nas mãos uma bolsa branca pequena. Érik estava encantando com toda a combinação.

- Eu peguei esse vestido porque parecia o de uma fada, e você está igualzinho uma fada.

Cécile corou e o observou melhor.

Ele também estava lindo.

Usava um terno preto impecável, botas pretas como de costume, os cabelos estavam impecáveis, a máscara reluzia sobre o rosto de pele alva e ele tinha um cheiro doce como flores frescas.

- Eu vi um carrinho daquela tal pipoca que você falou. Quer ir comprar antes que o teatro encha? - Ele estendeu o braço para que ela o segurasse e Cécile corou novamente.

Por um segundo, ambos se lembraram das palavras da Sra. Giry e algo palpável começou a surgir no ar.

Érik abaixou a cabeça e guiou Cécile até o corredor externo aos camarotes.

Um carrinho de pipoca estava parado, o vendedor ocupado preparando as caldas da pipoca doce, quando Cécile e Érik se aproximaram.

- Boa noie! - Cécile sorriu para o vendedor, que sorriu de volta para ambos. - Eu quero uma pipoca com caramelo, por favor.

- Certo. - O homem assentiu. - E para o cavalheiro? - O homem encarou Érik, sorrindo.

Érik se sentiu estranho. Nunca ninguém o havia atendido assim, sem rir da máscara, da pele repuxada que era possível ver se olhasse bem de perto... Era estranho, mas era bom se sentir visto pelo que era: uma pessoa comum.

- Eu não sei... - Érik respondeu, ainda se recuperando da sensação que acabara de experienciar.

- Uma de chocolate amargo para ele, por favor.

O homem assentiu e preparou a máquina de cartão para o pagamento. Cécile estava pegando seu cartão na mini bolsa branca quando Érik a impediu.

Ele puxou um cartão preto do bolso interno de seu paletó e encostou na máquina, e então o pagamento foi feito.

O homem se virou para preparar as pipocas e Cécile olhou para Érik com os olhos arregalados.

- De quem você roubou esse cartão?! - Cécile sussurrou.

O FANTASMA - Phantom Of The Opera AUOnde histórias criam vida. Descubra agora