o baile de máscaras

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Alguns dias depois

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Alguns dias depois...

O grande dia havia chegado e Cécile começou a tremer de nervosismo quando o carro parou diante da grande entrada do teatro e ela ouviu o som da festa que já havia começado.

Ela desceu do carro e entrou no salão. Já estava apinhado de gente, todos fantasiados em trajes de gala e máscaras, como era a tradição.

Cécile usava um vestido azul claro longo e de alça fina, com delicadas pedras na parte de cima e uma fenda na parte inferior. Usava sapatos em um tom neutro e os cabelos estavam presos em um coque muito bem feito. Sua máscara era branca e decorada com brilhos e cobria somente a parte dos olhos.

Olhou ao redor, desesperada para ver Érik, mas não havia nenhum sinal dele.

Cécile andou mais, os olhos dos convidados a acompanhando enquanto se movia, até que parou diante da grande escadaria e olhou para o topo.

E lá estava ele.

Todos os convidados pareciam notar a presença imponente dele, pois abriram espaço pela escadaria e observaram enquanto as luzes o iluminavam.

Érik estava magnífico.

Vestia um terno em um tom de vermelho vivo. Usava botas de cano alto até quase os joelhos e uma capa também vermelha ao redor dos ombros, e sua máscara era branca como leite e cobria a metade superior de seu rosto.

Érik desceu as escadas enquanto ele e Cécile olhavam nos olhos um do outro, sem desviar.

Quando se aproximou de Cécile, Érik pegou na mão dela e a olhou nos olhos mais profundamente.

- Você está esplêndida, Cécile.

- Você está muito mais!

Ele sorriu timidamente.

- Essa é minha fantasia de Morte Rubra. É a minha favorita para bailes.

- Você está incrível, Érik. Olha só todas essas mulheres babando em você!

Ele corou por debaixo da máscara e falou enquanto entrelaçava o braço de Cécile no seu:

- Não quero saber de nenhuma.

As pessoas começaram a se adaptar àquela figura excêntrica vestida de um vermelho chamativo e todos voltaram a dançar e a conversar.

No canto do salão, a Sra. Giry observava enquanto Érik guiava Cécile para o centro da pista de dança. Se sentia genuinamente feliz por ele. Lembrou-se da carta de Madame Giry, que acompanhara a família Giry por anos, que poderia finalmente se cumprir. O trecho específico, que a Sra. Giry guardara em seu coração quando se dera conta de que o Fantasma da Ópera voltaria à vida em sua era, dizia o seguinte:

Érik se esconde porque não possui coragem o suficiente para viver. Ele não é o ser mais feio da face da Terra, como diz. Longe disso. Mas nunca teve alguém que o dissesse isso por amor, e não por pena. Quando alguém o amar o suficiente para lhe elogiar sua forma de ser, Érik estará liberto de suas dores, e finalmente todos conhecerão o Érik que eu conheci, não o Fantasma da Ópera. Aí sim Érik será feliz.

O FANTASMA - Phantom Of The Opera AUOnde histórias criam vida. Descubra agora