Érik ajudou Cécile a se sentar no sofá do apartamento.
A Sra. Giry entrou em seguida, carregando a bolsa com os objetos que Cécile usara no hospital e algumas sacolas de frutas e legumes e deixou tudo sobre a mesa.
- Sra. Giry, pode confiar que eu cuidarei dela. - Érik disse.
- Tudo bem. Eu virei todos os dias, qualquer coisa, me mandem mensagem e eu trago medicamentos e comidas que precisarem. Virei para preparar as refeições também.
- Não se preocupe, eu sei cozinhar.
Cécile e a Sra. Giry ergueram a sobrancelha ao mesmo tempo.
- Desde quando você sabe cozinhar, Érik? - A Sra. Giry cruzou os braços e o encarou.
- Eu tenho um aplicativo no meu celular que possui muitos vídeos sobre tudo! Aprendi por lá, e o que eu não souber, é só pesquisar. - Érik sorriu, orgulhoso de si mesmo. - Indico muito esse aplicativo, Sra. Giry, se chama YouTube, caso a senhora não conheça.
Cécile e a Sra. Giry caíram na gargalhada.
- Muito bem, Érik, fico feliz que esteja se virando. - A Sra. Giry sorriu. - Falando nisso, o advogado entregou todos os seus documentos. Você é oficialmente um cidadão parisiense.
Os olhos de Érik ficaram arregalados.
- Usamos a lei de refugiados e o governo autorizou sua identificação. Basicamente, se perguntarem, você veio fugido do leste europeu sem seus documentos. A partir de agora você é Érik Claudin.
A Sra. Giry pegou um envelope de dentro de sua bolsa e entregou para Érik.
Ele segurou o envelope com os olhos marejados.
- Já posso arrumar um emprego? - Sua voz estava embargada de emoção.
- Claro! - A Sra. Giry respondeu. - Inclusive, quando Cécile voltar ao trabalho, quero que vá com ela até a Opéra. Tem uma vaga lá e acho que é perfeita para você.
Érik olhou para Cécile com olhos de animação e ela sorriu grande, feliz por ele.
- Qual vaga?
- Pianista na nossa orquestra. O que acha? - A Sra. Giry sorriu, sabendo muito bem o que aquela oportunidade significaria para ele.
Érik abraçou a Sra. Giry de forma espontânea e animada.
- Não sei como agradecer, Sra. Giry.
- Seja feliz e já será suficiente. - Ela depositou um beijo no rosto dele e se afastou. - Bom, cuidem-se. Me liguem se precisarem de algo.
Érik trancou a porta quando a Sra. Giry se foi e correu para o sofá, ao lado de Cécile.
- Queria te pegar no colo e te girar e dançar com você de alegria! - Ele riu. - Mas você não pode fazer movimentos bruscos ainda, então saiba que assim que puder, vamos dançar por toda Paris!
Cécile riu e deitou a cabeça no combro dele.
- Mal posso esperar pra dançarmos, pularmos e começarmos a fazer nossos passeios. Irei te assistir em todas as suas apresentações na Opéra!
Érik riu e tomou a mão dela na sua.
- Acha que conseguirá voltar para lá após tudo que aconteceu?
- Acho que sim. No pouco tempo que fiquei lá, desenvolvi amor por aquele teatro. Entendi finalmente por quê tanta gente o ama.
Érik deu um beijo no topo da cabeça de Cécile.
- Estará segura lá. Piérre não sairá da prisão pelos próximos 15 anos.
Ela suspirou de alívio, feliz por poder se recuperar e retomar sua vida, e melhor ainda, com a pessoa que amava, agora Érik Claudin, o famoso Fantasma da Ópera.
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O FANTASMA - Phantom Of The Opera AU
FanfictionApós ser abandonado por Christine, Érik decide pôr fim à sua vida. O tão famoso Fantasma da Ópera só não esperava acabar enfeitiçado, dormindo por 200 anos e acordando no primeiro dia de trabalho da nova funcionária do lendário teatro de Paris.